CV manda sequestrar e executar ‘soldado’ do PCC em MT

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O “Tribunal do Crime” do Comando Vermelho (CV) julgou e decretou a execução Weverton Lopes Souza, de 20 anos. Ele foi sequestrado, amarrado, torturado e morto a pauladas e facadas.

O corpo do jovem, apontado como “soldado” do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção rival do CV, foi encontrado no final da tarde de quinta-feira (10).

Weverton estava amarrado e o corpo foi encontrado em um matagal, às margens da estrada Alto Celeste, na periferia da cidade de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá),

Logo nas primeiras investigações, após o pai de Weverton registrar um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o sumiço do filho, na tarde de quinta-feira (10), a Polícia prendeu dois assassinos.

CRIME PLANEJADO – Para a a Polícia, o crime foi planejado.

O jovem foi até a casa de um amigo, mas, depois, não foi mais visto.

O pai de Weverton foi até a casa do amigo, que contou que o rapaz esteve na casa dele, mas foi embora dizendo que ia para a casa de uma menina.

Desconfiada do amigo, a Polícia foi atrás dele e o encontrou dentro de um ônibus que seguia para a cidade de Sinop (a 80 km de Sinop).

O então amigo passou a ser suspeito e foi detido para averiguações.

Mas não demorou muito para o falso amigo confessar a participação dele de sequestro, seguido de tortura, homicídio e ocultação de cadáver da vítima.

Além de confessar o crime com muita frieza, o assassino, que não teve o nome divulgado, ainda entregou seu comparsa na empreitada de matar Weverton.

O segundo assassino também foi preso por policiais da Delegacia de Homicídios de Sorriso, em um hotel de Sinop.

Ele tentou negar, mas acabou também confessando o crime.

Os dois contaram aos policiais da DHPP e da Polícia Militar que levaram Weverton para um matagal, onde ele passou pelo “Tribunal do Crime” e foi apontado como membro da facção PCC, rival do Comando Vermelho.

Frios, os dois assassinos também narraram com muita naturalidade que Weverton foi executado amarrado, torturado com pauladas, socos e facadas.

Fonte: Diário de Cuiabá