Cuiabá tem três candidatos a vereador inelegíveis, divulga MP; irmão de Juca entre eles

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Com a aproximação das eleições, que acontecem neste domingo (6), o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) divulgou uma lista com o nome de três candidatos a vereador por Cuiabá que tiveram o registro de candidatura indeferido por estarem inelegíveis em razão de condenação em ação penal. Apesar disso, eles ainda tentam recorrer das condenações na Justiça e vão concorrer ao pleito deste ano.

Os candidatos são Nicássio do Juca, condenado pelo crime de homicídio tentado, e Plínio Junior e Sgt Nelson Junior, ambos condenados por crime contra o patrimônio. Por estarem nessa condição, eles concorrem ao pleito, porém correm o risco de não serem diplomados, caso sejam eleitos.

De acordo com informações do Ministério Público Eleitoral, existem ainda outros seis candidatos que respondem a processos criminais mas seguem elegíveis, sendo eles: Albert Arruda (por homicídio qualificado), Marcia Bronze (lavagem de bens, direitos e valores), Luizinho Gomes (posse irregular de arma de fogo), Ricardo Arruda (falsificação de documento público), Ronaldo Pedra 90 (receptação e estelionato) e Alencar Ferro Velho (falsificação de documento particular).

Nestas eleições, 454 pessoas ingressaram com pedido de registro de candidatura em Cuiabá. Desse total, 421 foram deferidos, 01 foi deferido com recurso, 06 indeferidos, 03 indeferidos em prazo recursal ou com recurso, 03 tiveram pedido não conhecido, 19 renunciaram e um teve pedido não conhecido em prazo recursal ou com recurso. Fonte: Repórter MT

Nicássio do Juca

Nicássio do Juca  Foto: Reprodução/Gazeta Digital

O registro de candidatura de Nicássio foi indeferido pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá. Ela considerou a condenação dele por homicídio tentado e que ainda não se encerrou o período de inelegibilidade decorrente disso.

No caso, Nicássio foi condenado no Tribunal do Júri pela tentativa homicídio de Sivaldo Campos no ano 2000 e, apesar de sua punibilidade ter sido extinta em setembro de 2018, ainda não se encerrou o prazo de 8 anos de inelegibilidade. Ele recorreu contra a sentença da juíza, mas a magistrada entendeu que não há qualquer irregularidade na decisão e que a inelegibilidade está sim vigente. (Gazeta Digital)