O vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, revelou que o clube planeja realizar pelo menos oito contratações para reforçar todas as posições na temporada de 2024. Dresch enfatizou a aposta em jogadores jovens, com idade inferior a 25 anos e potencial, seguindo a estratégia adotada no ano anterior.
Em uma entrevista concedida ao Jornal da Rádio CBN Cuiabá na manhã de quinta-feira (21), Dresch abordou também os rumores em torno da possível saída do atacante Deyverson, especulado no Grêmio. Ele destacou que, embora haja muita especulação, o jogador só deixará o clube caso outro time pague a multa rescisória de R$ 200 milhões.
“É muita especulação, não tem nada concreto. Eu recebi uma única ligação de um presidente de um clube que fez a proposta de pagar apenas 1/3 da multa. A gente arriscou alto trazendo o Deyverson pra cá. Se algum clube pagar a multa, o Cuiabá é obrigado a liberar o Deyverson, senão queremos muito que ele continue aqui, tanto que propomos para ele uma renovação até o final de 2026”, afirmou o vice-presidente.
Sobre o atacante Isidro Pitta, Dresch negou os rumores de sua saída, garantindo que o paraguaio, assim como Rikelme, Matheus Alexandre e Denilson, só deixará o clube por um valor considerável.
Dresch admitiu, no entanto, que a saída do volante Raniele é quase certa, com o Corinthians sendo o principal interessado no jogador.
Ao abordar a situação do atacante Cafú, frequentemente criticado pela torcida, Dresch defendeu o jogador, ressaltando sua regularidade ao longo de três anos e seu papel crucial nos momentos difíceis do Cuiabá. Ele enfatizou que o Cuiabá não tem recursos para contratar jogadores de renome internacional e renovou o contrato de Cafú até o final do próximo ano.
“As pessoas precisam entender um pouco mais disso. O Cafú não está aqui porque a gente acha ele legal, engraçado. Ele está aqui porque é um grande jogador, que nos ajuda muito dentro de campo e fora de campo também. Contratamos o Cafú por mais uma temporada e eu acredito que ele tem muita lenha para queimar ainda”, concluiu Dresch.”
Fonte: O Documento