Cuiabá pode ter apoio da CBF para desenvolver programa de futebol

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Fortalecer as ações sociais que já vêm sendo executadas e encontrar meios para que outras possam ser colocadas em prática, foram as principais pautas debatidas nessa segunda-feira (26) pela Prefeitura de Cuiabá e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O encontro, realizado na sede da entidade máxima do futebol nacional, no Rio de Janeiro, foi promovido a pedido do prefeito Emanuel Pinheiro, com o objetivo de estreitar a relação entre as duas instituições, possibilitando assim o desenvolvimento, em conjunto, de atividades que maximizem a paixão e a tradição cuiabana no futebol.

Na oportunidade, o gestor do Município, acompanhado do secretário extraordinário dos 300 anos, Júnior Leite, do deputado federal Nilson Leitão, e do senador mato-grossense Wellington Fagundes, apresentou ao presidente em exercício da CBF, Antônio Carlos Nunes, e ao secretário-geral, Walter Feldman, um balanço detalhado de todo funcionamento do programa “Bom de Bola, Bom de Escola”, retomado, em 2017, pelo prefeito Emanuel Pinheiro, após estar desativado há mais de 10 anos. A ideia é que, por meio de uma parceria com o projeto CBF Social, o programa municipal possa ser ampliado a partir deste ano.

Esta foi a segunda vez que o chefe do Executivo cuiabano se reuniu com a cúpula que organiza todo futebol nacional. Nesta ocasião, Emanuel aproveitou a presença dos dirigentes da instituição esportiva para solicitar a inclusão da capital de Mato Grosso no roteiro das grandes competições nacionais, bem como o apoio para a promoção de ações visando o resgate do futebol regional. De acordo com o prefeito, além da moderna Arena Pantanal, Cuiabá conta, principalmente, com todo entusiasmo da população pelo esporte mais praticado no Brasil.

“Temos um grande comprometimento com a área da assistência social, com a cultura, o desenvolvimento humano e, evidentemente, com o esporte. Estamos buscando fortalecer o futebol cuiabano, potencializando o amor da nossa gente pela modalidade. Cuiabá tem todas as condições para dar uma grande visibilidade para o futebol, com grandes públicos, recebendo grandes competições e também valorizando os clubes na nossa Capital. Também viemos debater sobre nosso interesse de dar sequência e ampliar programas como o ‘Bom de Bola, Bom de Escola’ e outras atividades que queremos fazer durante nossa gestão. Em tudo isso, queremos essa parceria com a CBF”, explicou Emanuel.

Impressionado com toda descrição feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro em relação ao “Bom de Bola, Bom de Escola”, o secretário-geral, Walter Feldman, destacou que a atividade do Município se encaixa totalmente dentro das ideias da CBF Social. Segundo ele, medidas como essas levam as crianças a praticarem atividades físicas e, ao mesmo tempo, podem ser usadas como ferramentas poderosas para o aperfeiçoamento do processo educacional.

“Acredito que essa busca por estreitamento das relações é fundamental, na medida em que o futebol está nas raízes da nossa cultura e da nossa formação. Nada mais justo do que aproximarmos a história do futebol brasileiro, através da CBF e tudo que a instituição já produziu em termos de resultados e representatividade internacional, com aquele que está administrando os interesses e os sonhos de toda uma cidade. Sabemos que uma parte desse sonho está, exatamente, na construção de um futebol de base vinculado a educação. O prefeito Emanuel tem toda clareza disso e acredito que essa parceria tem tudo para dar certo”, pontuou Feldman.

Bom de Bola, Bom de Escola

Paralisado há mais de 10 anos, o programa foi retomado em 2017 pela Prefeitura de Cuiabá de maneira reformulada, a fim de oferecer um atendimento universal às crianças cuiabanas. Contemplando na primeira fase 11 escolas públicas municipais e estaduais, a gestão municipal acrescentou ao programa as modalidades de futsal, atletismo e tênis de mesa, que se juntaram ao já tradicional futebol.

No primeiro ano, o “Bom de Bola, Bom de Escola” beneficiou 400 alunos, de 6 a 14 anos, formando equipes masculinas, femininas e Pessoa com Deficiência (PcD). Para os próximos anos, a intenção é ampliar a ação para outras unidades escolares e alcançar os mais de 30 mil alunos da rede de educação municipal.

Fonte: Da Redação