Cuiabá está há 19 dias sem registrar mortes por covid-19. A última vítima da doença foi uma mulher de 62 anos, no último dia 18 de novembro. De lá para cá nenhum óbito foi registrado. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, Cuiabá já registrou 3.544 óbitos, 114.365 casos e 110.562 pessoas se recuperaram da covid-19. Dados do Painel Covid-19 atualizados no último domingo, 5 de dezembro, apontam que cinco novos casos foram confirmados na capital.
Nesta semana, Cuiabá iniciou a aplicação da dose de reforço em pessoas de 18 a 59 anos que tenham tomado a 2ª dose de qualquer vacina contra o coronavírus há 5 meses. Até então apenas trabalhadores da saúde e pessoas a partir de 60 anos estavam recebendo a terceira aplicação.
Valéria de Oliveira, coordenadora da campanha Vacina Cuiabá – Sua vida em Primeiro Lugar, explicou que aqueles que tomaram a vacina da Janssen deve aguardar para tomar a segunda dose do imunizante. No momento, a capital não disponibiliza de doses.
“Recebemos cerca de 15 mil doses de Janssen para aplicação de dose única na época e ela já foi toda usada, não temos mais nenhuma dose. Precisamos aguardar o envio da segunda dose para o público que recebeu essa vacina para darmos continuidade ao esquema vacinal”, disse.
Na próxima quinta-feira (9), a prefeitura vai abrir um novo local de vacinação para dar continuidade à campanha. O polo será montado no auditório da Universidade de Cuiabá (UNIC) Beira Rio e funcionará como sede da coordenação da campanha.
Além do Senai Porto, que encerrou suas atividades na última sexta (3), os polos do Sesi Papa e Assembleia Legislativa vão entrar em recesso neste fim de ano e a vacinação será encerrada.
Valéria reforça a importância de a população voltar aos polos para completar o esquema vacinal. “Temos visto nos noticiários que vários países da Europa estão passando por mais uma onda da Covid-19 porque a cobertura vacinal está abaixo do esperado. O Brasil tem uma forte cultura de vacinação e já conseguiu controlar inúmeras doenças por meio da imunização. É essencial que as pessoas venham se vacinar, pois, quanto mais pessoas imunizadas, menos risco corremos de passarmos por uma nova onda da pandemia. Quem se vacina, protege si mesmo e o próximo”, concluiu Valéria.
Fonte: Estadão