Policiais civis da Delegacia de Paranatinga (373 km ao Norte de Cuiabá), identificaram uma criança de 10 anos responsável por divulgar nas redes sociais, mensagens de suposto massacre em escolas do município.
Na terça-feira (11), após a Polícia Civil ser informada sobre os fatos, a equipe imediatamente passou a diligenciar, identificando o autor das postagens. Os investigadores foram até o endereço do menino de apenas 10 anos, e conversaram com moradora.
Ela relatou que tem dois filhos e ambos estudam na unidade de ensino, onde supostamente ocorreriam os atos criminosos.
Na ocasião, foram apreendidos os dois aparelhos celulares pertences aos irmãos, e encaminhados para perícia.
Em seguida, foi solicitado para que a mãe acompanhasse os policiais civis até a escola dos filhos, onde ela conversou com o menor de 10 anos, que admitiu ter criado o perfil no Instagram.
Por se tratar de criança, não foi realizada a oitiva dela. No entanto, a Delegacia de Polícia de Paranatinga abriu procedimento de natureza atípica para ouvir a mãe do menino.
Os autos serão encaminhados para Promotoria, para análise da necessidade ou não de alguma medida judicial.
OPERAÇÃO ESCOLA SEGURA – A Polícia Civil de Mato Grosso se reuniu com integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) para discutir as ações da Operação Escola Segura, que envolve atuação integrada de diversos ministérios do Governo Federal, como Segurança Pública e Educação, em todo o País.
Um dos pontos de destaque da reunião foi a necessidade de ampliação do diálogo com as plataformas responsáveis pelas redes sociais em atuação no Brasil.
De acordo com os delegados presentes, a cooperação é fundamental para prevenir e reagir aos casos de violência nas escolas, bem como para identificar pessoas que incentivem ataques.
Outro ponto debatido entre a Senasp e delegados dos estados que atuam na repressão a crimes informáticos foi a de que não haja a divulgação na imprensa em relação a autores, imagens, vídeos ou símbolos que os identifiquem. A medida previne o chamado “efeito contágio”, que pode desencadear outros ataques ou eventos semelhantes em um curto período e em uma área geográfica próxima.
Fonte: Diário de Cuiabá