A Polícia Civil de Mato Grosso esclareceu nesta sexta-feira (1) a dinâmica do latrocínio que vitimou a cozinheira Maíra Cristina Vergutz, de 37 anos, assassinada com um tiro na cabeça em fevereiro deste ano, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. O delegado responsável pelo caso, Bráulio Junqueira, disse que a vítima morreu tentando defender o filho de 6 anos dos suspeitos.
Maíra havia levado o menino para o trabalho no dia crime. A criança foi feita de refém por um dos invasores e presenciou a morte da mãe.
“Três suspeitos entraram no bar, renderam clientes e funcionários e mandaram todos para o fundo do estabelecimento. A vítima não obedeceu e foi em direção ao filho, que estava refém de um dos suspeitos e que disparou contra ela”, detalhou o delegado.
Segundo a polícia, os investigados, identificados como Eduardo Alves Morastico Niro e Luan Ferreira Rodrigues, estão foragidos. Um adolescente de 17 anos, que também é suspeito de envolvimento no crime, foi apreendido nesta sexta, no Residencial Vila América.
Eduardo Alves Morastico Niro e Luan Ferreira Rodrigues — Foto: Reprodução
Bráulio ainda explicou que o crime, tratado inicialmente como homicídio, trata-se de um assalto frustrado que terminou com a morte da funcionária, evoluindo para latrocínio durante as investigações.
“Eles foram lá com a intenção de roubar um dos veículos que estava estacionado em frente ao bar, mas um dos suspeitos acabou atirando contra a funcionária e fugiram sem levar o veículo”, acrescentou
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) representou pela prisão dos três suspeitos que invadiram o estabelecimento.
O adolescente confessou à polícia a participação no crime e ainda relatou que Luan Ferreira foi o responsável pelo disparo. A Polícia Civil segue a procura dos investigados.
Fonte: G1 MT