Após a repercussão de um bate-boca registrado, na segunda-feira (2), durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, a deputada federal Coronel Fernanda (PL) afirmou que foi provocada desde o início da sessão pela senadora Leila Barros (PDT-DF), que faz parte da base do governo Lula.
Conforme Fernanda, desde que foi proposto o pedido de prisão preventiva de investigados e citados na operação que apura a fraude no INSS, Leila começou a debochar.
“Desde a hora que foi proposto o pedido de prisão das pessoas, a turma dela ficou ouriçada, tentaram atrapalhar e na hora que começou a votação, eles se viram encurralados e tiveram que votar sim para não ficar ruim com as pessoas”, disse a deputada ao Repórter MT.
O pedido de prisão foi aprovado com unanimidade, 21 votos. Inclusive contou com o voto de Leila.
“Assim que saiu o resultado, eu só comemorei e falei ‘conseguimos, conseguimos, parabéns’ e aí ela veio fazendo deboche, começou a me cutucar”, disse Fernanda, ressaltando que a senadora estava sentada ao seu lado.
“Teve um momento que eu disse que ela tinha feito mais que obrigação, nós temos que colocar todo mundo na cadeia e aí ela veio pra cima pra me bater. Na hora que ela levantou pra me bater, eu fui pra cima dela”, completou.
Por fim, a deputada destaca que está analisando, junto ao grupo que pertence, uma forma de punição à Leila.
“Não vou deixar pra lá, eu tenho liderança. E eu vou conversar com meu grupo e a gente vai ver se é viável entrar com alguma coisa. Eu só não quero atrapalhar a CPMI, a ideia não foi essa”, pontuou.
“Eu não sou amiga dela, não convivo com ela, não tenho vínculo. Minha obrigação lá é defender a população”, disse.
Por fim, Fernanda afirmou que esse episódio não atrapalhará o seguimento da CPMI.
“Não vai atrapalhar, pois ali já está demonstrado quem é quem. A base do Lula votou a favor por pura pressão, eles estavam muito tensos”, concluiu. (Repórter MT)
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