Consórcio Construtor BRT vence licitação para executar obras do modal entre Cuiabá e VG

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Processo licitatório da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) para implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande foi vencido pelo Consórcio Construtor BRT, da capital paulista, com uma proposta de R$ 468.031.500.  Ainda não há data para assinatura do contrato.

A concorrência foi realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), do tipo menor preço. No RDCi, a empresa vencedora ficará responsável pela elaboração do projeto e, depois, pela execução da obra, que tem um prazo de dois anos para ser concluída após o seu início.

A empresa vencedora é liderada pelo grupo Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A que, segundo edital,  irá construir 46 estações e três terminais. Dentro do valor da obra ainda está inclusa a construção de um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o rio Coxipó, a criação de um parque linear na avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.

Segundo a Sinfra, todas as obras de infraestrutura realizadas anteriormente para o VLT serão aproveitadas.

Ainda conforme a Pasta, entre as vantagens do BRT está uma tarifa mais acessível em relação ao VLT, a possibilidade de expansão para outros regiões e um custo menor de construção. Além disso, os demais ônibus de Cuiabá e Várzea Grande poderão utilizar o novo corredor, trazendo melhorias para a mobilidade urbana da região.

IMBRÓGLIO

Recentemente, entidades ligadas ao setor ferroviário que defenderam a retomada imediata das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Para as entidades, a proposta do governo, pela implementação BRT não melhora a mobilidade urbana.

Em carta, as entidades acusam que o custo do BRT será praticamente o dobro do que foi anunciado pelo governo. As entidades afirmam que, ao final, serão gastos com R$ 820 milhões com as obras e o custo final para o passageiro será de R$ 5,70 — e não de R$ 3,04.

A Sinfra, contudo, rebateu dizendo que o investimento público na compra de ônibus e baterias não será transferido ao usuário do transporte coletivo. “A tarifa de R$ 3,04 do BRT leva em conta o custo operacional de manutenção, administração, entre outros, relativos ao modal, mesmos parâmetros utilizados para calcular a tarifa de R$ 5,28 referente ao VLT”, diz trecho de nota.

Fonte: Hipernoticias