À época do crime, as investigações conduzidas pela Polícia Civil de São José dos Quatro Marcos resultaram na expedição de mandado de prisão contra o autor, que havia fugido para a cidade de Buritama, em São Paulo. Ele foi localizado e preso.
Pouco tempo depois, ainda em 2021, o condenado foi transferido para prestar serviços na construção do Centro de Ressocialização Industrial Agamenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Entretanto, aproveitando-se das condições de trabalho externo, ele conseguiu fugir da unidade prisional, permanecendo foragido desde então.
Nos últimos meses, o setor de inteligência da Polícia Civil vinha levantando informações sobre o paradeiro do procurado, após um trabalho minucioso de monitoramento, os investigadores conseguiram identificar o local onde ele se encontrava.
Diante da confirmação, a equipe de Pontes e Lacerda iniciou um trabalho de vigilância, avistando o foragido conduzindo uma motocicleta. Ao receber ordem de parada, desobedeceu, momento em que se iniciou a perseguição até o mento da batida.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o condenado, colidiu de frente com uma caminhonete da Polícia Civil. Com o impacto, ele e uma passageira foram arremessados ao chão. Em seguida, os dois foram cercados por outra caminhonete e uma motocicleta pilotadas por policiais.
Alex ainda tentou fugir, mas foi contido por cinco investigadores armados e depois foi algemado.
O crime ocorreu no sítio Nossa Senhora Aparecida, na zona rural de São José dos Quatro Marcos, em fevereiro de 2021, quando o réu foi até a propriedade de João Geraldo de Oliveira e Maria Aparecida de Oliveira para caçar capivaras sem autorização dos donos. Durante uma discussão com o idoso, que o advertiu pela invasão, o criminoso o matou com golpes de pedra e, em seguida, espancou e estrangulou a esposa da vítima dentro da casa do casal.
O Conselho de Sentença reconheceu que o homicídio de João Geraldo de Oliveira foi cometido por motivo fútil, com uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o assassinato de Maria Aparecida de Oliveira foi praticado por meio cruel, com recurso que dificultou sua defesa e com o objetivo de garantir a impunidade do crime anterior.
Após os assassinatos, Alex usou o celular das vítimas, fugiu com o carro, tentou invadir outra residência, ateou fogo no veículo e escapou ferido. Ele foi preso dias depois na cidade de Buritama, interior de São Paulo. (Leiagora/Com informações do MPMT e da PJC-MT)