Um grupo de comerciantes realizou um protesto nesta sexta-feira (26), em frente à Prefeitura de Várzea Grande contra a quarentena obrigatória no município.
Em reunião com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), os gestores descartaram um possível lockdown nos municípios. Apesar de não terem chegado a nenhuma definição, os gestores garantiram que irão continuar debatendo sobre as medidas de contenção durante o final de semana.
No manifesto, a comissão de comerciantes foi recebida pelos secretários de Defesa Social, Alessandro Ferreira da Silva, e o de Comunicação, Marcos Lemos. Eles ainda estão reunidos com o objetivo de chegar a um consenso.
Os distribuidores de bebidas avisaram que são contrários ao lockdown e temem pela falência de dezenas de pequenos comerciantes. A Guarda Municipal de Várzea Grande foi chamada para evitar possíveis embates.
“Tivemos uma conversa para trocar experiência sobre o decreto, entendemos que temos que baixar as medidas juntos até mesmo por conta da preocupação com os municípios vizinhos. Então, se for possível, vamos fazer um decreto único. Se não for possível, cada um vai ter a sua autonomia e vamos continuar conversando”, declarou Kalil.
Após o encontro entre os gestores, Emanuel garantiu que deve continuar em discussão com o prefeito da cidade industrial e que pretende anunciar no próximo sábado (27), ou mais tardar na segunda-feira (29), as restrições que serão adotadas pela capital.
Após a divulgação do novo decreto do governador Mauro Mendes (DEM) que classificou Cuiabá, Várzea Grande e outras 48 outras cidades com risco “muito alto” de propagação da Covid-19.
Os municípios que estão com essa classificação, conforme orientação do Estado, devem adotar inúmeras restrições, inclusive a determinação de quarentena obrigatória por 10 dias.
Fonte: Muvuca Popular