Com novo papa, arcebispo de Cuiabá diz estar confiante na continuidade do legado de Francisco

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O Arcebispo de Cuiabá, Dom Mário Antônio, celebrou a eleição do Papa Leão 14 e disse estar confiante de que ele dará continuidade ao legado do falecido Papa Francisco. Dom Mário destacou que o novo papa conhece a realidade da América Latina e, pelo papel que desempenhou no Vaticano nos últimos anos, conhece a realidade a fundo o trabalho que a Igreja vem desempenhando ao redor do mundo.

“Estou confiante, confiante mesmo na continuidade daquilo que estamos vivendo no processo sinodal iniciado pelo Papa Francisco. Não espero e nem quero uma mesmice, mas eu sei que acontecerá uma continuidade criativa e, como nas suas primeiras palavras, esperançosa e na paz do Cristo ressuscitado”, afirmou em áudio encaminhado para a imprensa.

“Por isso, alegremo-nos com nossa oração e gratidão. Mas também, confirmemos nosso espírito católico na obediência e na adesão às palavras, ensinamentos e gestos do nosso novo Papa Leão XIV. E já podemos dizer alguém que por ele rezamos e que queremos amar muito”, exortou na sequência.

O Arcebispo da Capital destacou, ainda, o momento histórico que é a eleição do líder religioso de 1,4 bilhão de pessoas ao redor do mundo, mas também líder do Vaticano, um dos menores países do planeta.

“A eleição do Papa é realmente um dia marcante e que nos faz olhar para a frente, tendo como referência o Papa Francisco e o Papa Leão XIV como o nosso bom pastor”, afirmou.

“Me emociono e me alegro em poder dizer essas palavras, agradecendo a Deus pelo dom da eleição do cardeal Robert Francis Prevost”, disse Dom Mário.

Os cardeais elegeram o Robert Prevost, dos Estados Unidos, como o novo líder da Igreja Católica. O sucessor de Francisco será o 267° pontífice no cargo, conforme a tradição católica.

A eleição do novo Papa foi anunciada após a fumaça branca sair pela chaminé instalada no teto da Capela Sistina, no Vaticano. Prevost obteve pelo menos 89 votos entre os 133 cardeais eleitores.

Ele é o primeiro Papa americano da história, algo inédito já que nunca antes um Papa foi escolhido de um país em que a maior parte da população é protestante. (Repórter MT)