O município de Várzea Grande está no nível máximo da nova classificação de risco para o coronavírus, instituída pelo Executivo na última sexta-feira (12), apontado como risco muito alto, na cor vermelha e por isso se enquadra nas medias mais severas indicadas, como o lockdown. Na cidade, 83,33% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), disponibilizadas para covid-19 estão ocupados e 100% para outras doenças.
A orientação do Estado, para quem está no nível IV, é a implementação de quarentena coletiva por 15 dias ou mais, obrigatória em todo o território do município, o que popularmente ficou conhecido como ‘lockdown’. Além disso, são orientadas as barreiras sanitárias, para controle de perímetro de área, onde há triagem de entrada e saída de pessoas.
Ao Repórter MT, a assessoria da Prefeitura de Várzea Grande confirmou que a situação é extremamente crítica e que neste domingo (14), o Comitê de Combate ao Coronavírus se reuniu na sede da prefeitura. Antes de adotar a quarentena, a intenção é conversar com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador do Estado, Mauro Mendes, no entanto, a Secretaria Municipal de Saúde já se manifestou favorável para adesão do decreto.
Como forma de aliviar a lotação do Hospital Metropolitano, o município irá contratar mais 10 leitos de UTI’s para tratamento de não covid, como forma de liberar vagas para o tratamento do coronavírus na unidade. A prefeita Lucimar Campos (DEM) também pretende contratar leitos em hospitais privados, em Várzea Grande e Cuiabá.
Atualmente, apenas 10 leitos de internação estão disponíveis para covid-19, na cidade.
Conforme boletim epidemiológico do Estado, Várzea Grande tem 492 casos confirmados de coronavírus. Destes, 38 pessoas morreram, 119 pessoas estão recuperadas e 335 estão em tratamento.
Veja a classificação de risco, conforme decreto
Fonte: Repórter MT
