Conforme atualização do painel de monitoramento de arboviroses em Mato Grosso, gerenciado pela Secretaria de Saúde (SES-MT), já são 49 mortes por chikungunya ao longo deste ano no estado. Enquanto isso, outros 25 óbitos passam a ser investigados. Em todo o país, são 53 mortes. Ao todo, são mais de 29 mil casos confirmados da doença.
As cidades com registros de mortes são Cuiabá, com 26 óbitos confirmados; Várzea Grande, com 10, seguidos de Sinop, com três, Cláudia e Colíder, com dois cada, Rondonópolis, Jaciara, Chapada dos Guimarães, Santa Carmen, Guarantã do Norte, Nossa Senhora do Livramento, Pedra Preta e Cáceres com uma morte cada.
Na comparação com o ano passado, quando no decorrer de todo 2024, foram registradas 21 mortes por chikungunya. O volume atual de 49 mortes é 133% superior ao ano inteiro anterior.
Os mais afetados com casos prováveis da doença são mulheres, que correspondem a mais de 62% das vítimas, ante 37% da população masculina. Em relação à faixa etária, idosas a partir de 65 anos são as mais afetadas. Ao todo, 3.140 mulheres nesta idade foram infectadas pela doença. A prevalência entre homens também está relacionada a mesma faixa etária, com mais de 1.700 idosos impactados.
De acordo com o gráfico que analisa as semanas epidemiológicas, apesar do número elevado de casos e de mortes, a doença registra queda em Mato Grosso. Na data do último levantamento coletado em abril, na 17ª semana epidemiológica, foram registrados 1.032 casos, ante os 3.827 na pior marca do comparativo, que foi relativo a 7ª semana epidemiológica, em meados de fevereiro.
Diante dos dados e com base no painel do Ministério da Saúde, Mato Grosso segue na liderança do ranking entre os estados com maioria absoluta de casos e mortes pela doença em no país, já que o levantamento nacional computa atualmente 53 óbitos por chikungunya no Brasil. (Leiagora)