Chega a 46 o número de casos de varíola dos macacos em Mato Grosso

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Conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) o número de casos confirmados de monkeypox chegou a 46 nesta quinta-feira (15.09). Ao todo 133 casos já foram notificados. Os municípios que mais têm casos continuam sendo Cuiabá e Várzea Grande.

A capital já soma 29 casos confirmados e 41 notificados. A vizinha Várzea Grande tem 18 casos confirmados e 5 suspeitos aguardando resultado de exames. Na lista também aparecem os municípios de Rondonópolis, Sorriso, Nova Xavantina e Tangará da Serra. Casos também estão sendo investigados em outros 19 municípios, dentre os quais estão Barra do Garças, Comodoro, Porto Esperidião e Sinop.

Os casos acontecem predominantemente em homens (91%), com ensino superior comples (24%) e jovens, com média de idade de 28 anos. A maior parte não precisou ser hospitalizada. Entre os principais sintomas entre os casos confirmados no estado estão erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dor muscular, dor na garganta e suor/calafrios.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Estabilidade no Brasil

O número de casos de varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda. A afirmação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (13). Segundo ele, as cerca de 50 mil vacinas adquiridas pelo ministério para combater a doença devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês. Ela será utilizada em pessoas que lidam com materiais contaminados e grupos de risco específicos.

“A vacina pode ser fracionada, ou seja, podemos expandir o número de pessoas beneficiadas”, disse o ministro. Segundo Queiroga, é possível que no segundo semestre de 2023 tenhamos uma vacina nacional para combater a doença. No entanto, o ministro ressalta que o surto na Europa já vem diminuindo.

Fonte: PNB