O pecuarista Gilberto Cattani, de 48 anos, é o primeiro suplente do PSL e seria o sucessor natural de Sílvio Fávero, que não resistiu à Covid-19 neste sábado (13), caso não tivesse trocado de partido. O problema é que hoje ele está filiado ao PRTB e, como a vaga pertence ao partido, o PSL pode exigir que o próximo da fila seja efetivado. Neste caso, Emílio Populo Viação Juína (PSL), que teve apenas 6.364 votos, pode se tornar deputado.
Cattani, por sua vez, teve 11.629 votos em 2018. Diante do imbróglio, a tendência é que haja a judicialização do caso, visto que um dos dois vai se efetivar na cadeira, tendo direito a 1 ano e 8 meses de mandato. Fávero morreu no início da tarde de hoje (13) após não resistir a um quadro de infecção generalizada. Ele estava internado no hospital Amecor, na Capital.
Caso consiga o direito de assumir, Cattani tende a ser polêmico na Assembleia, assim como seu antecessor. No ano passado, disputou a eleição suplementar ao Senado como suplente de Reinaldo Morais (PSC) e foi punido pelo TRE por ofender à então candidata Rubia Fernanda, a Coronel Fernanda (Patri). Os membros do TRE entenderam que, ao chamá-la de “Peppa Pantaneira”, o candidato a suplente ofendeu gratuitamente a adversária, extrapolando os limites da crítica política.
Fonte: RDNews