A Secretaria Municipal de Saúde e Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) emitiu alerta epidemiológico após a confirmação de um caso de raiva em um morcego na cidade. A informação também foi emitida para a rede estadual de Saúde e entidades de saúde animal.
A análise do exame foi feita pelo Laboratório de Apoio à Saúde Animal, do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT).
Em Lucas do Rio Verde, não havia registros de raiva em morcego, tendo sido diagnosticado apenas um caso positivo de raiva em bovino, em 2019.
De acordo com a Vigilância Sanitária municipal, o morcego foi encontrado em uma residência no Bairro Pioneiro.
Com a confirmação do caso, a administração municipal alerta sobre os cuidados que precisam ser tomados.
Entre eles, é importante que cães e gatos domiciliados estejam vacinados contra a raiva e, se encontrar um morcego, não toque no animal e nem deixe que outras pessoas ou animais se aproximem.
“Isole o morcego em um recipiente para evitar fugas: utilize baldes ou caixas”, orienta.
O município também informou o contado com a Vigilância Sanitária pelos telefones (65)3548-2507 ou (65) 99226-7392 para maiores informações.
“A raiva humana é uma das infecções mais antigas e temidas, é transmitida ao homem quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. Orientamos que, em caso de possível exposição ao vírus da raiva e/ou contato com o animal, deve-se lavar imediatamente o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento, se necessário, aplicação de vacina ou soro antirrábico”, informou a supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann.
Ela explicou ainda que os morcegos são animais com hábitos noturnos. Entretanto, o que chamou a atenção da secretaria, neste caso registrado no bairro Pioneiro, é que o mamífero foi encontrado durante o dia, tentando morder um animal doméstico.
Outro morcego encontrado morto foi enviado para análise no laboratório. Conforme a Vigilância, cada situação de contato deve ser avaliada pela equipe da Saúde.
Fonte: Diário de Cuiabá