Casal que perdeu filha em tragédia no Santa Cruz esperou seis anos na fila de adoção

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A menina Eloá Victória Silva Oliveira, de dois anos de idade, morta nesta quinta-feira (11), tinha sido adotada há pouco mais de um ano, em setembro de 2021. Em agosto de 2022 os pais da menina conseguiram o tão sonhado registro de nascimento da filha, que passou a levar o sobrenome do casal. Eloá foi vítima de um disparo acidental de arma de fogo que partiu de outra criança de cinco anos.

“É com muita alegria que compartilhamos com vocês a grande benção (…) Oficialmente filha no documento porque no coração já é filha há muito tempo”, escreveu a mãe à época. A espera pela adoção, segundo publicou a mãe, foi de seis anos e meio.

De acordo com as informações iniciais, a arma pertencia ao pai de Eloá que é policial militar. As crianças brincavam no quarto do PM quando a mais velha encontrou a arma num compartimento com fundo falso. Depois, ocorreu o disparo acidental. O socorro chegou a ser acionado, mas a menina morreu na hora devido à região que o tiro atingiu.

O corpo de Eloá deve ser velado em uma igreja na região do Coxipó.

Em nota, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM-MT) lamentou a morte da filha do sargento da corporação e disponibilizou auxílio-funeral, jurídico e psicológico para a família.

“Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico”, escreveu o presidente da Associação, Laudicério Machado. (HNT)