O cardeal Dom Leonardo Steiner, que já foi bispo no município de São Félix do Araguaia (1.014 km de Cuiabá) é um dos favoritos para suceder o Papa Francisco, que morreu em 21 de abril deste ano, de acordo com a Agência Reuters. O Conclave para escolher o novo pontífice começou nesta quarta-feira (7).
Sua atuação em Mato Grosso durou seis anos, de 2005 e 2011. Depois, foi nomeado bispo auxiliar de Brasília, exercendo também o cargo de secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre 2011 e 2019.
Conhecido como cardeal da Amazônia, Dom Leonardo é natural de Santa Catarina e foi nomeado como arcebispo metropolitano de Manaus, em 2019. Já em 2022, recebeu o título pelo próprio Papa Francisco.
Além do cardeal da Amazônia, outros seis brasileiros votarão na escolha do novo chefe da Igreja Católica.
São eles: Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos; Jaime
Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos; Odilo Scherer,
arcebispo de São Paulo, 75 anos; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos;
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos e João Braz de Aviz, arcebispo emérito
de Brasília, 77 anos.
O CONCLAVE
A partir desta quarta-feira (7), os cardeais ficarão abrigados da Capela Sistina, em Roma, sem contato com o mundo exterior até a fumaça branca sair da chaminé, o que significa que o novo pontífice foi eleito.
Ao todo, são 133 cardeais aptos, sendo que nove serão sorteados antes da votação. Três irão contar os votos, outros três atuam como revisores, conferindo a apuração e por fim mais três pegam os votos dos doentes.
Para eleger o novo papa, são necessários dois terços dos votos, ou seja, o cardeal precisa
ser escolhido por 89 pares. (HNT/Com informações do g1)
