Imagens gravadas pelas câmeras do Clima Ao Vivo e da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), na madrugada desta sexta-feira (22), mostram o exato momento em que um meteoro cruza o céu de Cuiabá e da cidade de São José dos Quatro Marcos.
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Veja o Vídeo:
Em março deste ano, as câmeras do Clima Ao Vivo e da Bradon também flagraram o exato momento em que um meteoro cruzou o céu de diversos municípios mato-grossense, sendo que Cuiabá também estava entre eles.
Confira abaixo a explicação da professora de matemática e física, Rosimar Gouveia, sobre o fenômeno:
Meteoros são corpos celestes que atingem a atmosfera terrestre. O atrito desses sólidos com os gases atmosféricos faz com que deixem um rastro luminoso, por isso, também são chamados de estrelas cadentes.
O rastro luminoso dos meteoros pode ser de curta ou longa duração e quando apresentam um brilho igual ou mais luminoso que os planetas mais brilhantes, são chamados de bólidos ou bolas de fogo.
Muitos desses meteoros, ao serem vaporizados pelo atrito atmosférico, se desintegram e são transformados em pó. Se o atrito com a atmosfera não for suficiente para desintegrar totalmente um meteoro, o material que atinge o solo, é denominado meteorito.
Os meteoritos são classificados em três tipos principais: sideritos (metálicos), siderólitos (mistos) e aerólitos (rochosos).
Os metálicos são constituídos principalmente por ferro e níquel. Os rochosos são formados basicamente de silicatos e os mistos são aqueles que possuem quantidades próximas de metais e silicatos.
Em determinadas épocas do ano ocorre um aumento na incidência dos meteoros que é chamado de chuva de meteoros. Quando um meteoro não está associado a nenhuma chuva é denominado esporádico.
Quando a Terra orbita por uma região com um grande número de gases e poeira oriunda da passagem de um cometa, aumenta a incidência desse tipo de fenômeno.
Durante uma chuva de meteoros temos a sensação que todos surgem de uma mesma região do céu. Essa região é chamada de radiante.
As chuvas de meteoro são denominadas de acordo com o nome da constelação da radiante. Algumas dessas chuvas são bastante conhecidas como Perseídas, que surge na direção da constelação de Perseus e Leônidas que irradiam da constelação de Leão.