Bope recebe armamento de última geração

Fonte: Da Redação

Um conjunto de 110 pistolas de última geração passou a integrar o arsenal do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope). Adquiridas por R$ 176.256,54 junto à fabricante austríaca Glock, as pistolas G17, semiautomáticas e de calibre 9 mm, foram entregues neste mês e estão em testes na unidade especializada.

“As pistolas Glocks estão entre as melhores armas curtas do mundo. Funcionam muito bem, com pouca manutenção. Operam até mesmo quando estão submersas”, disse o comandante do Bope, tenente-coronel PM José Nildo Silva de Oliveira.

Antes da aquisição do armamento, relata Oliveira, o Bope analisou outras opções e constatou que a marca austríaca era a mais adequada ao trabalho da unidade. “O Bope atua em apoio a outras unidades operacionais da Polícia Militar, em ocorrências de alta complexidade, e precisa estar com equipamentos à altura, para dar uma resposta desejável”, disse.

Por conta do calibre do armamento, a aquisição teve de ser analisada e autorizada previamente pelo Exército. O Bope do Rio de Janeiro e a Força Nacional de Segurança são algumas das unidades que utilizam as pistolas Glock no Brasil.

Adaptação

A aquisição das pistolas faz parte do processo de renovação do arsenal do Bope, que inclui ainda a aquisição de fuzis e submetralhadoras. Com a aquisição das novas armas, o Bope torna-se mais uma unidade especial que utiliza o equipamento austríaco. Antes de utilizar as novas armas, os policiais da unidade passam neste momento por uma etapa de treinamento e adaptação.

O processo foi divido em fases e foi iniciado na sexta-feira (23.09), com uma palestra do presidente da Glock Brasil, Franco Giaffone. Nesta semana, os militares foram capacitados em manutenção, adaptação e tiro com o armamento. “O policial vai fazer a adaptação para se adequar ao novo equipamento e à qualidade do tiro. Ele não pega o novo equipamento, coloca no coldre e vai atender uma ocorrência”, disse José Nildo.

Peso, medidas e empunhadura são alguns itens que o militar tem que se adaptar antes de utilizar as armas. Ao todo, 107 policiais participam do processo.