O deputado federal Nelson Barbudo (PL) afirma que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), continua sendo o candidato da direita para disputar a sucessão presidencial em 2026. No entanto, admite que a inelegibilidade decretada pelo Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) pode impedir a consolidação da candidatura.
Além disso, Barbudo afirma que o “sistema” quer matar Bolsonaro. Como exemplo, cita a intimação no leito de UTI por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Caso a inelegibilidade não seja revertida, Barbudo defende que o substituto deve ser indicado pelo próprio Bolsonaro. Os nomes cogitados são os governadores de São Paulo e Minas Gerais, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo), respectivamente.
“Se a situação não mudar, nós esperamos o Bolsonaro indicar um outro nome. O Bolsonaro criou um sistema de direita diferente do Brasil, ele uniu a direita que eu que achava que o PSDB e o PT eram antagonistas, mas não eram, eram duas faces da mesma moeda. Então, Bolsonaro tem uma liderança que a gente tem que respeitar. Nós devemos seguir essa linha [bolsonarismo], porque é uma linha que estava dando certo. Nosso candidato é Bolsonaro, se não tiver jeito, continuar inelegível, ele indica outro”, disse Barbudo em visita ao Grupo RD News e entrevista ao Rdtv Cast.
Barbudo também disse que o episódio que Bolsonaro foi intimado no leito de UTI, onde estava internado após cirurgia decorrente das complicações causadas pela facada sofrida em 2018, comprova que o “sistema” quer eliminá-lo. Segundo ele, a presença da oficial de justiça à serviço do STF piorou o quadro clínico no ex-presidente.
“No Código de Processo Penal diz que uma pessoa internada não é passível de intimação (…) O sistema quer matar o Bolsonaro ou politicamente ou fisicamente. Deputado, o senhor não está aumentando? Não! Já deram a facada nele. Quem deu a facada nele? O sistema”, completou.
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O autor da facada, Adélio Bispo dos Santos, que tem transtorno mental, foi considerado inimputável e acabou absolvido pela Justiça, mas segue na Penitenciária Federal do Mato Grosso do Sul. A investigação da Polícia Federal concluiu que ele premeditou o crime e agiu sozinho, descartando a existência de “mandante”. (RD News)
