O assassino da jovem Robertha Holander, 21, anos, que teve o corpo encontrado na última quarta-feira (28), sem roupas e com perfurações de faca nas costas, em uma mata próxima à MT-418, em Colniza (1.065 km de Cuiabá), foi encontrado morto na cidade de Novo Aripuanã, no Amazonas.
O criminoso foi identificado como Melquesedeque Rodrigues Barboza, de 22 anos. Segundo a Polícia Civil, ele foi visto com a vítima, saindo da conveniência onde ela trabalhava, na madrugada de terça-feira (27).
A jovem nunca chegou em casa. Um familiar procurou a polícia e denunciou o desaparecimento. Logo depois, a jovem foi encontrada morta, nua e com perfurações de facadas, às margens do rio Posto Fiscal. Ainda não há detalhes de porquê ele matou Robertha.
Conforme o delegado de Colniza, Giuliano Bertucini, a investigação já tinha elementos que comprovavam a autoria do crime e a equipe policial seguia à procura do suspeito. “Estávamos no encalço dele e havia informações de que ele tinha fugido para Juína e depois Aripuanã”, explicou o delegado.
No sábado, a delegacia recebeu a conformação de que ele havia cometido suicídio. “Todas as evidências do local, de como o corpo estava, apontam que ele se enforcou”, diz a Polícia Civil.
Crime e fuga
O corpo de Melquesedeque Rodrigues foi encontrado no meio de uma mata, enforcado a uma árvore, na cidade de Novo Aripuanã. Conforme a apuração da polícia local, ele se hospedou em um hotel da cidade.
O funcionário do hotel em que o bandido se hospedou foi ouvido pela polícia e declarou que Melquesedeque chegou ao estabelecimento no dia 30 de dezembro, pediu um apartamento e depois perguntou sobre restaurantes e onde era a delegacia da cidade.
De acordo com o testemunho, o criminoso chegou ao hotel “bastante assustado e estava com as roupas sujas e molhadas”. Somente no dia seguinte o funcionário do hotel ficou sabendo da morte de Melquesedeque.
“A execução do crime está solucionada. Ainda vamos continuar as investigações para entender a motivação do crime e se houve participação de outras pessoas no auxílio ao assassino, de alguma forma. A vítima era uma pessoa bastante conhecida na cidade e o crime chocou a população”, concluiu o delegado Giuliano Bertucini.
Fonte: Repórter MT