Igor Espinosa, 26 anos, apontado pela Polícia Civil como o assassino do empresário Toni da Silva Flor, 38 anos, teria “se vangloriado” de ter executado a vítima. Segundo o depoimento que o HiperNotícias obteve, o investigado teria comentado sobre o crime, ocorrido em agosto de 2020, para amigos durante uma festa.
A oitiva foi presidida pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira. A testemunha, que não terá o nome revelado, disse à autoridade policial que após o assassinato de Toni foi procurada por uma amiga que queria contar um “segredo”. Essa amiga será identificada como “A”.
Diante do interesse de “A”, a testemunha combinou um local e encontrou a amiga. No encontro, a conhecida explicou que foi procurada por uma outra mulher, que nesta reportagem será identificada como “B”.
“B” detalhou para “A” que estava em uma festa em que Igor estava. Durante o evento, Igor começou a contar que havia matado um lutador de jiu-jitsu, se vangloriando. Esse atleta, segundo a Polícia Civil, é Toni.
Na sequência, Igor explicou que a morte do lutador foi encomendada pela empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, a esposa da vítima. A mulher teria dito ao investigado que sofria violência física por parte de Toni e que ele a maltratava e a agredia.
Na ocasião, Igor mostrou fotos da viúva com hematomas (no olho e braço) de uma suposta agressão sofrida pelo marido. Durante a confissão, Igor ainda disse que aceitou matar o empresário por ter se sensibilizado com a situação da viúva.
Após o relato, “B” contou para “A” sobre a confissão de Igor. Após ficar sabendo dos fatos, A repassou à testemunha.
Pacto da morte
Em uma matéria publicada em primeira mão pelo HiperNotícias na segunda-feira (30), uma outra testemunha relatou que Ana Cláudia teria um pacto com a vítima. O acordo entre o casal previa que caso tivesse traição no casamento, o traído poderia matar o traidor. Além disso, eles (a vítima e a investigada) ainda cogitaram fazer o registro do trato em cartório.
A depoente explicou que o casal se separava e reatava e, que dias antes do assassinato, o empresário contou ao marido da testemunha sobre sua intenção de se separar de Ana Claudia e, inclusive, tinha conversado com a mulher sobre a separação.
O desejo de Toni (de se separar de Ana Cláudia) aumentou depois que ele conheceu uma outra mulher, com quem passou a manter um relacionamento extraconjugal. O empresário disse ainda ao amigo que a suspeita descobriu a traição e que eles estavam na iminência de terminar o casamento.
Após a traição, Ana Cláudia contou à declarante que tinha um pacto com a vítima de que eles não poderiam trair um ao outro e que o acordo previa que caso um deles descobrisse uma traição, o traído poderia matar o traidor.
A testemunha explicou ao delegado que Ana Cláudia contou sobre o acordo antes do assassinato de Toni e várias vezes após o crime.
Fonte: Hipernotícias