Policiais militares do 10º Batalhão prenderam, na noite desta segunda-feira (12), três pessoas e apreenderam um adolescente, de 17 anos, suspeitos por associação criminosa, tráfico ilícito de drogas e porte ilegal de arma de fogo, no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá.
Um dos suspeitos é condenado pela morte do sargento da Polícia Militar, Noel Marques da Silva, e de seu filho Noel Marques da Silva Júnior em 2020 e 2021, respectivamente. Ele estava foragido da Penitenciária Central do Estado.
Os policiais militares receberam informações de que havia um homem sendo vítima de “salve” cometido por integrantes de uma organização criminosa. Assim que as equipes chegaram no local da ocorrência, os envolvidos correram em direção opostas. Os policiais conseguiram deter quatro delas.
Durante busca pessoal, o adolescente foi flagrado com três porções de substância análogas à cocaína. Uma suspeita possuía mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Na casa da jovem, os militares apreenderam uma porção de ácido bórico e três trouxinhas de maconha.
Os militares ainda identificaram um outro integrante da quadrilha como sendo o assassino do sargento e do filho do policial militar. O suspeito afirmou que era foragido da Penitenciária Central do Estado e que havia uma arma de fogo em sua residência. Ele ainda possuía um mandado de prisão em aberto expedido pela 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
No local, os militares apreenderam uma balança de precisão, um revólver calibre 38 e cinco munições intactas. Os suspeitos e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.
Os policiais novamente o abordaram sobre a situação e ele confessou os crimes. Ele ainda contou que matou Noel porque tinha uma relação amorosa com a esposa dele e pretendia ficar com a pensão do agente.
Já o filho, ele alega que o matou porque ele teria descoberto que foi ele quem cometeu o crime. Cleyton foi encaminhado ao fórum de Cuiabá, onde passará por audiência de custódia.
Fonte: O Documento/Repórter MT