Morreu aos 81 anos, na madrugada desta terça-feira (15), o jornalista, cineasta e cronista Arnaldo Jabor. Ele estava internado desde dezembro de 2021 no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), e não resistiu a complicações de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A família de Jabor disse que ele morreu por volta da meia-noite.
Jabor era colunista de telejornais da TV Globo desde a década de 1990. Ele também foi o diretor do filme “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes.
Trajetória
Carioca, Arnaldo Jabor participou da segunda fase do movimento Cinema Novo, com inspiração no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Entre os filmes que dirigiu está Toda Nudez Será Castigada (1973), adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues. O longa foi um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema brasileiro.
Já o filme Eu Sei que Vou Te Amar foi estrelado por Fernanda Torres, que venceu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes na ocasião, e Thales Pan Chacon, interpretando um casal em crise.
Com o sucateamento do cinema na década de 1990, Jabor buscou novos rumos. Ele estrou como colunista do jornal O Globo no final de 1995. Depois, foi para telejornais da Rede Globo – Jornal Nacional, Jornal da Globo, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e Fantástico – e para a Rádio CBN com comentários sobre diversos temas.
Jabor escreveu ainda livros, entre eles Amor É prosa, Sexo É poesia (Editora Objetiva, 2004) e Pornopolítica (Editora Objetiva, 2006), que se tornaram best-sellers.
Fonte: Primeira Página