A Rodoviária de Várzea Grande deve ser construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A informação partiu da prefeita Flávia Moretti (PL) na última quinta-feira (25).
Segundo Moretti, o projeto já contava com aporte financeiro de R$ 20 milhões, destinado por emenda do deputado federal Coronel Assis (União). No entanto, o valor ficou parado devido a entraves burocráticos.
“Ontem estive com o Coronel Assis. O governo federal contingenciou as emendas e exigiria um valor maior do que o do projeto da rodoviária. Eu teria uma semana para encaminhar, mas como o projeto já havia sido licitado, a Sudeco não aceita recursos antecipados. Então, aquela emenda não poderá ser utilizada para o projeto”, explicou a prefeita em entrevista ao Jornal da Capital 101.9 FM.
Diante da situação, Moretti afirmou que já busca novas fontes de financiamento em Brasília e avalia a PPP como a alternativa mais viável. “Estou percorrendo Brasília novamente em busca do recurso, mas já decidi que a Parceria Público-Privada pode ser o caminho. A empresa não apenas construirá a rodoviária, mas também fará a gestão, como ocorre em Cuiabá”, disse.
A prefeita também rebateu críticas do presidente da Câmara de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), que questionou a execução da obra. “Ele é prefeito? Quem decide sou eu. Vai ter a rodoviária. Ele não conversou comigo, e agora vai saber”, afirmou Moretti. (Gazeta Digital)
