Após 113 dias, menina Isadora é entregue para mãe em Cuiabá

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Após passar 113 sem ter notícias do paradeiro da filha, a enfermeira Marina Pedroso finalmente recebeu Isadora Praeiro Pedroso Ardevino, de 8 anos, no início dessa noite de segunda-feira (8). A princípio, a menina deveria ter sido entregue pelo avô, o defensor público Air Praeiro, no domingo (7), em um posto da Polícia Rodoviária Federal. Ele tinha 48 horas para devolver a criança para a mãe.

A informação foi confirmada pela assessoria da família de Marina. Isadora foi passar férias com o pai João Vitor Almeida Praeiro e deveria voltar para casa após 5 dias, o que não ocorreu.

Atualmente a guarda estava com o avô, após decisão do juiz Luís Fernando Voto Kirche, da 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá. Contudo, um recurso ingressado pela mãe foi deferido e ela ficará com a tutela da criança. A menina foi localizada em Coxim (MS) com os avós paternos.

Ainda haveria uma  audiência entre a mãe, o avô e o pai para tratar da guarda na menina, marcada para às 13h desta segunda-feira, no juizado da Infância e Juventude de Cuiabá. Entretanto, ela foi cancelada.

3 meses sem Isadora

João Vitor Almeida Praeiro, pai de Isadora, e Lilian Almeida, avó da menina, estiveram em Cuiabá no mês de julho para passar cinco dias com a menina, durante seu recesso escolar. Contudo, ao invés de devolvê-la a mãe, a levaram para cidade de Bauru, em São Paulo.

A genitora ingressou com um pedido de busca e apreensão na 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá-MT e foi atendida pela juiz plantonista Luís Fernando Voto Kirche.

Nas redes sociais, Marina afirmou que está protegida por uma medida protetiva contra o ex-marido. Ela mantém guarda compartilhada com o advogado desde março de 2017, na qual ele pode conviver com a filha a cada dois finais de semana.

Marina também afirma ter ingressado com uma ação revisional de guarda e convivência, além de uma ação declaratória de alienação parental e uma de proteção da menor por alteração injustificada da residência. A mãe também pediu a suspensão do direito de convivência.

Fonte: Folhamax