O ano de 2020 foi um ano totalmente atípico devido à pandemia de Covid-19. Apesar de algumas medidas preventivas à doença que precisaram ser adotadas como forma de evitar a propagação do vírus, entre elas o isolamento total (lockdown), o setor do comércio, varejista e empresarial acredita que 2021 seja economicamente melhor.
“Quando a pandemia surgiu no país e no estado de Mato Grosso muitas dúvidas, receios e medos surgiram juntos. Sofremos muito e a quarentena fez com que empresas fossem definitivamente fechadas. Até fevereiro, início de março realmente tínhamos números bem positivos até que vimos uma reviravolta no setor”, disse o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Fábio Granja ao Hipernotícias.
Para Granja, muitos empresários tiveram suas portas fechadas, rendas começaram a cair e o desemprego, apesar de ser baixo se comparado com outras capitais, começaram a ganhar mais espaço.
“Um momento poderia abrir e outro momento não podia, então tudo isso gerava um desconforto e uma desconfiança muito grande”, pontuou.
“O prejuízo só não foi maior devido algumas ações do governo federal com suspenção temporária do contrato de trabalho, o auxílio emergencial e algumas linhas de crédito foram essenciais. Além de outras medidas locais com prorrogação de pagamento de impostos, de contas como energia, água que não poderiam ser cortadas e tudo isso colaborou naquele momento para enfrentar a pandemia”, ressalta.
Por outro lado, segundo o superintendente, com a chegada do fim do ano e a flexibilização das medidas os setores começaram a se reerguer gradativamente. Ele explica que a confiança do empresário está retornando e que ficará estável, bem como a dos consumidores e ressalta que o ano de 2020 foi de superação.
“A nossa expectativa é entrarmos fortes, mais sólidos em 2021, tudo indica que vamos entrar com uma inadimplência abaixo do que iniciamos esse ano. As pessoas comprando de forma mais eficiente. Os empresários fazendo do planejamento estratégico algo fundamental para que sua empresa possa se sobressair a este cenário”, avalia Granja.
Criatividade foi uma das soluções
Para contornar a crise financeira, Granja comenta que alguns setores precisaram se reinventar e que o uso da tecnologia foi essencial nesses meses para aproximar o público alvo novamente. “Fomos criativos gerando novos negócios, novas formas de se relacionar com os clientes. Aprendemos muito com a dor. Foi um momento que antecipamos muito a parte tecnológica dentro da instituição para dentro da empresa independente da idade do gestor nós abrimos muito a mente”, concluiu.
Fonte: Hipernotícias