Esta semana o Site Repórter MT publicou duas reportagens sobre a falta de motoristas de aplicativos, cancelamentos e alguns que se recusam a atender viagens de Cuiabá para Várzea Grande.
Então é justo também publicar o desabafo desses trabalhadores que estão sofrendo com a alta dos combustíveis e baixa remuneração paga pelas plataformas de transporte privado.
A verdade é uma só. Trabalhar como motorista de aplicativo em qualquer canto desse país tem sido uma tarefa árdua.
Eles afirmam que as promoções que, nós clientes adoramos, quem paga é o motorista. Segundo a categoria, as empresas bilionárias repassam a porcentagem em cima do valor promocional e não total, mas quando vão abastecer ou fazer manutenção nos veículos o mesmo desconto não ocorre.
Com a gasolina chegando próximo de R$ 6 o litro e o etanol a R$ 4, têm motoristas registrando queda de receita que passa dos 80%, ou pior, alguns estão pagando para trabalhar sem perceber.
Enquanto o combustível aumenta, o motorista de aplicativo me contou que tem empresa que reduziu a taxa mínima de uma viagem de R$ 5 para cerca de R$ 4.
A categoria fez protestos, mas afirma receber pouco a apoio da imprensa, principalmente. Os clientes não vão encampar essa cobrança por que para a população quanto mais barato melhor.
Tem cliente que diz que se não quer ser motorista de aplicativo é só procurar outro emprego, mas esquece de quanto custava o antigo e ultrapassado táxi. Além disso, essas empresas de transporte privado deixaram há muito tempo de ser apenas um aplicativo de carona e hoje têm rendimentos bilionários em todo mundo.
Então, o que os trabalhadores querem, segundo os próprios, são melhores condições e incentivos para trabalhar e sustentar a família de forma digna.
As informações são do Site Repórter MT
