Afinal, os cientistas já descobriram quanto tempo dura a imunidade contra a covid?

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Parece que já “faz 84 anos”, mas não, ainda não se passou tempo o suficiente para responder a pergunta que todos se fazem: se eu já tive covid-19 ou fui vacinado, quanto tempo essa imunidade vai durar?

Nesse pouco mais de um ano de pandemia, muita gente já pegou a doença duas ou até mais vezes. Entretanto, como novas cepas do coronavírus estão em circulação e não há estudos que acompanhem esses reinfectdos, não é possível dizer se o problema foi o fim da imunidade ou a mutação.

Uma reportagem publicada no site Gazeta do Povo afirma que os cientistas vêm a reinfecção como “pouco comum”. E alguns já encontraram indicativos positivos em pesquisas. A imunidade contra a covid-19 dura, até onde se sabe, cerca de 11 meses.

Foi o que concluíram pesquisadores da Universidade Washington, nos Estados Unidos, após avaliarem 77 pacientes que contraíram a forma leve da doença.

Outra pesquisa, publicada na revista científica Cell, ainda apontou que – ao contrário do que se imaginava inicialmente – quem contraiu a forma grave, não deve ter a mesma sorte.

Ao analisarem os corpos de pessoas que morreram de covid-19, estes cientistas descobriram que o coronavirus causou uma “confusão” no baço, onde os anticorpos são produzidos e, justamente por isso, o corpo não conseguiu conter o avanço da doença.

Imunidade duradoura?

Ainda de acordo com a reportagem, os cientistas não descartaram por completo a hipótese de se contrair uma imunidade duradoura, ou seja, pelo resto da vida contra a covid-19.

Eles já descobriram que nossos organismos são capazes de produzir “células de memória” contra o coronavírus. Elas ficam alojadas na medula espinhal e continuam produzindo anticorpos por – até onde tivemos tempo de descobrir – 11 meses.

Essa produção, no entanto, é em quantidade considerada baixa para afirmar que uma pessoa contaminada nunca mais contrairá a doença.

O mais provável, então, é que após um certo tempo, seja possível voltar a se reinfectar, mas com o organismo já conhecendo o vírus e, portanto, podendo dar uma resposta mais rápida.

Fonte: O Livre