Dois adolescentes de 16 e 17 anos, envolvidos no assassinato do professor Celso Odinir Gomes, de 63 anos, foram indiciados pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá por ato infracional análogo ao crime de homicídio.
Conforme a investigação, Celso desapareceu na noite do dia 3 de maio, na Capital, quando estava a caminho de sua chácara, localizada no Município de Santo Antônio do Leverger.
O corpo do professor foi localizado na última sexta-feira (10), no entorno da Lagoa Trevisan. A suspeita é que Celso tenha sido asfixiado, conforme a versão de um dos envolvidos.
À Polícia, o menor de 17 anos relatou que caminhava para casa, no Bairro Parque Cuiabá, quando o professor teria lhe oferecido uma carona.
Durante o trajeto, segundo o adolescente, Celso teria tentado aliciá-lo, resultando em um desentendimento entre os dois. Após isso, ele teria descido do carro e continuado o caminho a pé.
Porém, ainda de acordo com ele, o professor novamente passou ao seu lado e insistiu em lhe dar a carona. Em certo trecho, o menor afirmou que Celso parou o carro, pois precisava urinar.
Neste momento, já fora do carro, houve um segundo desentendimento, e o adolescente disse que deu um mata-leão até que o professor desmaiasse. Após retomar a consciência, ele foi novamente golpeado, dessa vez até a morte.
Depois de matar Celso, o menor afirmou que pediu ajuda ao outro adolescente, de 16 anos, para esconder o corpo.
Dois adultos – uma mulher de 19 anos e um jovem de 18 anos – foram presos por suspeita de participação no crime, mas acabaram sendo soltos após prestarem depoimento.
Os dois adolescentes já estão internados no Pomeri, em Cuiabá. Agora, o inquérito segue para o Ministério Público Estadual, que decidirá se eles serão denunciados à Vara da Infância e Juventude.
Fonte: Midianews