Execuções sumárias movimentaram policiais civis e militares, na cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), por volta de 21 horas de segunda-feira (25),
Uma adolescente grávida de quatro meses e um jovem foram mortos com ao menos 15 tiros de pistola, a maioria na cabeça.
As duas vítimas foram identificadas como Guilherme Felipe Oliveira, de 22 anos, e Marina Gomes Azevedo, de 17 anos.
Como estava grávida, a Polícia considera quem matou a mulher também matou um bebê que ela carregava no ventre.
Os crimes de homicídio triplamente qualificados aconteceram dentro de uma casa, na Rua Ítalo Sgarbi, no bairro Alto da Glória.
As mortes foram constatadas por uma equipe do do Corpo de Bombeiros e por policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção Pessoa (DHPP) de Sinop.
Uma testemunha contou para as polícias Civil e Militar que ouviu os tiros e presenciou a fuga de dois homens, em uma bicicleta.
Agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda não se manifestaram sobre a quantidade exatas de tiros que mataram o homem e a mulher.
Os dois corpos foram liberados por policiais da DHPP para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Politec.
TROCA DE TIROS – A Polícia prendet Gilson Santos Amorim e descobriu, que, na realidade, aconteceu uma troca de tiros dentro da casa onde Marina e Guilherme foram mortos.
Gilson era namorado de Marina. Guilherme foi na casa tentar matar Gilson e Mariana. Matou a adolescente grávida e atingiu Gilson com vários tiros.
Mesmo baleado, Gilson matou Guilherme.
Dentro da casa, foram recolhidos pela DHPP, 45 estojos de pistolas calibre 380 e Ponto-40.
Marina foi encontrada morta deitada na cama.
A Polícia Militar fala em um “acerto de contas” entre facções rivais, misturado com ciúmes e traições.
Policiais da DHPP, no entanto, prefere aguadar o fim das investigações.
Fonte: Diário de Cuiabá