Adolescente foi morta e decapitada por guerra entre PCC e Comando Vermelho

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A execução da jovem Yasmin Estefânia Alves Ribeiro, de 15 anos, deu-se por conta da guerra das facções criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) por território para o tráfico de drogas em várias cidades do Estado. O corpo da jovem foi encontrado no último sábado (9), enterrado em uma cova com as mãos amarradas e decapitada.

O delegado João Antônio Batista, da Especializada em Homicídios de Lucas do Rio Verde, ainda confirmou que um quarto suspeito já foi identificado, procurado pela polícia. Até o momento, três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

As investigações iniciais ainda apontam que a execução da jovem foi decretada por líderes do Comando Vermelho, porque ela seria membro da facção rival PCC.

O CRIME

O pesadelo de Yasmin teve início no último dia 5, quando foi sequestrada por dois suspeitos em sua própria residência. A Delegacia de Lucas do Rio Verde, desde o momento do sequestro, iniciou imediatamente as investigações, o que resultou na prisão de dois envolvidos no dia seguinte, os quais confessaram sua participação no crime.

No sábado, a equipe de plantão da polícia recebeu informações cruciais de que o terceiro suspeito estava escondido no mesmo barraco para onde a vítima foi levada após o sequestro, na região conhecida como “Favelinha”, próxima ao bairro Jardim Primavera. Os policiais civis prontamente seguiram para o local indicado e conseguiram efetuar a prisão de D.M.D.S.S, que tentou resistir à detenção investindo contra a equipe.

Ele também admitiu sua participação nos crimes e revelou que, junto com seus comparsas, um dos quais forneceu o veículo Gol utilizado no sequestro, conduziram a vítima até o bairro Tessele Júnior. A partir desse ponto, eles seguiram para a margem da mata, próxima ao bairro, onde entregaram Yasmin a outros dois criminosos, incumbidos de executá-la.

CORPO ENCONTRADO

O indivíduo detido no último sábado colaborou com as autoridades, fornecendo informações que levaram à localização da cova onde Yasmin foi enterrada. Com o auxílio do Corpo de Bombeiros, que utilizou um cão farejador, a cova que ocultava o corpo da vítima foi identificada. A Politec realizou as coletas necessárias no local, e o corpo foi encaminhado para procedimentos de necropsia.

O indivíduo detido no sábado enfrentará acusações de ocultação de cadáver, sequestro e homicídio qualificado. As investigações prosseguem para identificar e prender os demais envolvidos nesse terrível crime. (HNT)