Acusado de estuprar e matar cunhada de 14 anos tem casa invadida e é morto a tiros

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João Vitor Silva de Oliveira, de 20 anos, morreu nesta quinta-feira (20) depois de ser alvo de um atentado dentro de casa, na cidade de Diamantino (182 km de Cuiabá). Ele era um dos suspeitos de envolvimento no sequestro e morte da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 14 anos, motivados por uma indenização de R$ 25 mil e por temer que ela o denunciasse por estupro.

Conforme a Polícia Civil, o crime foi registrado na quarta (19). João Vitor estava em casa quando um homem, descrito como “moreno” e trajando uma camisa de linho e calça jeans, chegou ao local de bicicleta, sacou o revólver e atirou quatro vezes em direção a ele. João Vitor e uma outra pessoa que estava com ele tentaram sair correndo do local, pulando muros de residências vizinhas.

Pouco depois, João Vitor caiu após ser atingido nas costas por um dos disparos.

Ainda consciente quando a polícia chegou ao local, ele confirmou as informações repassadas pela testemunha. Ele chegou a ser socorrido por uma ambulância e levado em direção ao Pronto Socorro da cidade.

Nesta quinta-feira (20), ele foi transferido para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado.

Jovem desaparecida

Marina Sofia Menezes Ventura, de 14 anos, desapareceu em outubro do ano passado. O caso foi encerrado, com a polícia apontando que a jovem foi sequestrada e morta por conta de uma indenização de R$ 25 mil do qual ela era uma das beneficiárias.

João Vitor era cunhado da garota e teria abordado outros cúmplices para dar cabo da jovem. Além disso, ele foi acusado de ter estuprado a garota e temia que ela o denunciasse.

Ele chegou a ser preso e, na época, foi apontado como “disciplina” de uma facção, sendo o responsável por torturar pessoas condenadas pelo crime organizado. (Repórter MT)