O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que estuda a criação de um auxílio emergencial de R$ 1 mil para as famílias que perderam móveis e alimentos em suas casas durante os alagamentos que ocorreram em Cuiabá na noite desse domingo (12). Equipes da Defesa Civil e Assistência Social estão atendendo as famílias nesta segunda-feira (13) e uma limpeza emergencial está sendo feita nas bocas de lobo.
A declaração foi feita durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda. Conforme o gestor, cerca de 150 famílias em situação de risco já foram mapeadas pelas equipes.
“Estou estudando chamar a Câmara de Cuiabá para uma ação emergencial e criar um projeto de lei que permita criar um auxílio emergencial para essas famílias, pelo menos nesses dias, porque talvez esse auxílio permita que elas comprem um armário de cozinha, um fogão ou um colchão, para poder ter um pouco de dignidade. Só uma cesta básica não seria suficiente”, explicou.
Inicialmente, Abilio afirma que o cálculo prevê o valor de R$ 1 mil. “É importante reforçar que não é para todos em que a água entrou na casa, é para aqueles que chegaram no limite e não têm para onde correr”, ressaltou.
Um dos bairros mais afetados foi o São Mateus, onde a água chegou a ficar na altura do joelho em diversas casas. Revoltados, populares chegaram a fazer um protesto no local.
Conforme o prefeito, a Defesa Civil está fazendo um levantamento formal de quantas famílias foram impactadas e um orçamento está sendo elaborado com a Assistência Social em um plano de ação emergencial para mitigar os impactos dos alagamentos desse domingo na Capital. Algumas residências e pontos críticos da cidade foram interditados pela Defesa Civil por oferecerem risco de vida à população.
“Algumas casa já viviam em situação de vulnerabilidade e a chuva agravou a situação, então levar essas pessoas para um ginásio, por exemplo, não vai resolver o problema. Isso é histórico na nossa cidade, em 10 dias não resolvo isso, obras estruturantes demoram e no período de chuva não se faz obra. Então essa é uma questão emergencial”, afirmou.
Abilio prevê um gasto R$ 300 mil a R$ 400 mil em ações emergenciais. Quatro equipamentos já foram contratados em regime de urgência, sem licitação, para poder fazer a limpeza em bocas de lobo nesta segunda. O valor, inicialmente, será retirado do próprio orçamento do Município.
A médio prazo, Abilio afirmou também que irá criar um fundo com recursos para questões emergenciais, que atualmente o Município não possui. Ele estuda ainda parceria com o Governo do Estado para incluir as famílias vulneráveis no programa Ser Família, que não contempla a Capital.
Fonte: RD News