Abilio constata que servidora recebe salário da IFMT e de prefeitura; juntos chegam a R$ 24,5 mil

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Ao checar informações junto ao Portal da Transparência, o vereador Abilio Junior (Podemos) constatou que a servidora Christiany Fonseca, ‘que seria suposta proprietária da empresa Analisando Instituto de Pesquisa e Opinião Pública’, é professora efetiva do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), com salário de R$ 12.763, além de ser secretária-adjunta de Direitos Humanos, lotada na Secretaria de Assistência Social de Cuiabá, com proventos na ordem de R$ 11.773. Ao todo do IFMT e da prefeitura, os salários somam R$ 24,5 mil.

Conforme foi noticiado, em julho do ano passado[2019], pelo site RDNews, Christiany teria lançado no mercado mato-grossense o instituto [Analisando Instituto de Pesquisa e Opinião Pública], com o objetivo de trabalhar com avaliação das administrações públicas e eleitorais.

Com esse propósito analítico, foi divulgado nessa quarta-feira (26) uma pesquisa sobre as intenções de voto, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, apontando o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em primeiro lugar, com 38,1% dos votos; seguidos do apresentador e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (Patriota), com 14%, e Abilio Junior (Podemos), com 9,2%; respectivamente em segundo e terceiro lugares.

Contudo, a pesquisa foi colocada em suspeição pelos vereadores Abilio e Diego Guimarães (Cidadania), ‘por conta da relação de subordinação existente entre a servidora e o prefeito Emanuel Pinheiro, dentre outras informações apuradas’.

Devido aos levantamentos feitos junto ao Portal de Transparência de Cuiabá, o vereador Abilio assegurou que encaminhará os fatos junto ao Ministério Público para demais averiguações.

Outro lado

Nesta última quarta-feira (26), em conversa com o site O Bom da Notícia, Christiany Regina Fonseca, informou que não é proprietária do Analisando Instituto de Pesquisa e Opinião Pública. E ainda que é professora do Instituto Federal de Mato Grosso [IFMT] e, atualmente, estaria ocupando o cargo de secretária-adjunta de Direitos Humanos, da Prefeitura de Cuiabá, assim, não seria responsável pelo instituto ou pela pesquisa.

“Não sou responsável pela pesquisa, assim, não tenho qualquer responsabilidade sobre ela”, disse de forma sucinta a secretária-adjunta, ao site.

Fonte: O Bom da Notícia