Abilio afirma que ‘rombo’ nas contas da Prefeitura de Cuiabá é mais grave que previsto

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O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que os números obtidos pela equipe de transição sobre a dívida da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) são mais graves do que o esperado. De acordo com Abilio, são R$ 200 milhões de dívidas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), R$ 71 milhões de parcelas de INSS pendentes dos servidores e R$ 41 milhões em débito com a Locar, empresa responsável pela coleta de lixo.

Abilio afirmou que há um “um rombo enorme” nas contas do Alencastro. A situação foi apontada nos últimos meses por ameaças de paralisações no HMC e denúncias da oposição a Emanuel na Câmara sobre o “calote” do INSS. À época, representantes da gestão foram convocados para o restar esclarecimento no Legislativo, colocando “panos quentes” sobre a discussão.

Um dos secretários que foi à Casa de Leis foi Deverá Teixeira, responsável pela Saúde que atribuiu aos percentuais de repasses do governo federal e do governo de Mato Grosso como motivos que dificultam o “pagamento da conta”.

Diante da situação, Abilio asseverou que será promovida uma auditoria nas contas de Emanuel assim que assumir a Prefeitura.

“Como a prefeitura deve 71 milhões e assina um novo contrato de 85 milhões com a mesma empresa? Isso deve ser auditado pois tem algo errado”, falou Abilio nesta segunda-feira (23).

As contas do atual prefeito ainda não foram votadas pelos vereadores. Elas podem entrar em discussão nesta sexta-feira (27), quando uma nova sessão extraordinária será realizada, a segunda desta semana. Os números receberam inicialmente parecer desfavorável no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), mas aprovadas em um segundo momento após apresentação de recurso. (HNT)