Na Câmara, Abílio Júnior propõe criminalizar manifestações de apoio ao Hamas após declarações de Lula

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Em meio à crescente tensão internacional desencadeada pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparando o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto, o deputado federal Abilio Brunini (PL) está pressionando pela aprovação urgente do Projeto de Lei Nº 4894/2023, de sua autoria. Este projeto visa criminalizar qualquer tipo de manifestação de apoio aos terroristas do Hamas e do Hezbollah no Brasil.

As declarações polêmicas de Lula, feitas na semana passada, desencadearam uma crise diplomática entre Brasil e Israel, ao qual Lula acabou sendo declarado como “persona non grata” pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz.

O deputado Abilio enfatizou a importância crucial da aprovação deste projeto, argumentando que as ações de Lula têm levado o Brasil a uma grave crise internacional. Durante uma sessão na quarta-feira (21), Abilio destacou: “O que Lula está fazendo é, de fato, a pior crise internacional que o Brasil enfrentou nos últimos 20 anos.”

Ele também ressaltou a necessidade de ação imediata da Câmara Federal. “Temos um projeto nesta casa que precisa das assinaturas dos deputados. Ele criminaliza a manifestação de apoio ao Hamas. Não podemos aceitar que o nosso país tenha pessoas com atitudes antissemitas e de apoio ao terrorismo dominando o governo.”

O projeto de Abilio foi apresentado no ano passado, logo após o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que resultou na perda de milhares de vidas. No texto do projeto, declarar apoio a esses grupos terroristas seria equiparado a crimes de promoção do nazismo e do terrorismo, com penalidades de reclusão de 2 a 5 anos e multa.

Além disso, diante das repercussões das declarações de Lula, parlamentares de direita já apresentaram um pedido de impeachment contra o presidente, acusando-o de irresponsabilidade ao criticar gratuitamente a reação de Israel ao ataque terrorista do ano passado. O pedido, já assinado por 140 parlamentares, aguarda a análise de Arthur Lira para determinar se será aberto ou não o processo de impeachment. (O Documento)