Dono de garagem acusado de dar golpe de R$ 3 milhões some em MT

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Um empresário de Barra do Garças (a 411 km de Cuiabá) e proprietário de uma garagem de carros na cidade, identificado com as iniciais L. P. C. F., está sendo investigado por causar um prejuízo de R$ 3 milhões após aplicar golpes em clientes. O suspeito vendia veículos automotores já financiados, mas não quitava a dívida.

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra está realizando diligências e ouvindo as vítimas que buscaram a Polícia Civil. A corporação está reunindo documentos para embasar os inquéritos instaurados para investigar os delitos supostamente praticados pelo empresário.

O caso veio à tona nesta quarta-feira (21) após matéria divulgada no “Chocolate News”. Segundo as informações, uma das vítimas relatou que negociou a compra de um caminhão Mercedes e teve um prejuízo de R$ 165 mil.

Disse também que há dias não consegue contato com o empresário. Ainda de acordo com as informações, o empresário teria emprestado dinheiro de agiotas e estaria recebendo ameaças e, por isso, fugiu de Barra.

O delegado Adriano Alencar, da 1ª Delegacia de Polícia, afirmou que apenas uma pessoa chegou a ter um prejuízo de R$ 500 mil. “Eu vou falar de apenas uma das vítimas que a gente atendeu ontem. Inclusive, existe uma pessoa tomando conta dessa parte administrativa na garagem que está atendendo essas pessoas que foram lesadas. Somente uma das vítimas teve prejuízo de R$ 500 mil”, informou Alencar.

O delegado Nelder Martins orientou as vítimas a registrarem boletim de ocorrência. “Nós orientamos desde já que aqueles que se sentirem lesados, vítimas de golpes, sobretudo nessa área automotiva, que possam fazer os boletins de ocorrências, e nós iremos ouvir essas eventuais vítimas para que a gente possa proceder com a investigação como deve ser”, emendou.

Conforme a imprensa local, L. P. C. F. está “sumido” desde a Quarta-feira de Cinzas. As informações ainda apontam que o empresário já tem histórico de envolvimento em situações semelhantes no passado, quando administrava outras empresas do setor automotivo.

Fonte: Folhamax