Sesp exonera diretor da PCE acusado de facilitar fuga de presos em novembro

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O diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Arnold de Souza Pacheco, foi exonerado do cargo segundo aponta comunicação interna da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) assinada no dia 14 de fevereiro. Em novembro, Pacheco já havia sido afastado das funções sob a acusação de facilitar fuga de presos.

De acordo com a CIN, o diretor da PCE deixa o cargo a partir do dia 22 de fevereiro. Até lá, a medida deve ser oficializada por meio de publicação na Imprensa Oficial de Mato Grosso, Iomat. Conforme o documento, a deliberação pela exoneração se baseou em uma ‘avaliação detalhada e criteriosa de sua atuação enquanto gestor da Penitenciária Central do Estado’.

“Durante este processo, identificaram-se desafios administrativos e operacionais que impactaram de forma negativa a condução das atividades essenciais a instituição. A despeito das oportunidades de realinhamento e capacitação oferecidas, as questões identificadas persistiram, culminando em uma decisão que visa resguardar o interesse público e a integridade da gestão penitenciária”, diz trecho da comunicação.

Documento ressalta ainda que a decisão foi pautada pelo interesse público, pela busca da eficiência administrativa e pela necessidade de adequação às mudanças contextuais e estratégicas que o serviço público enfrenta.

“Assim, a exoneração do Sr. Pacheco reflete uma decisão alinhada a estes princípios, orientada pela necessidade de promover ajustes que fortaleçam a segurança e a administração penitenciária”, completa.

Arnold de Souza Pacheco retornaria à PCE no dia 21 de fevereiro, após período de licença. A exoneração foi postergada até o retorno do diretor com o fito de observar o ‘devido processo legal’.

FUGA DE PRESOS 

Em novembro, quando da denúncia da facilitação da fuga de presos da PCE, a Secretaria de Segurança informou que tinha aberto processo administrativo para apurar o caso. As denúncias também foram encaminhadas para a Controladoria Geral do Estado (CGE), Polícia Judiciária Civil (PJC) e Ministério Público.  (HNT)