Prefeitura lamenta morte de dupla suspeita de elo com execução de PM

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A Prefeitura de Alto Garças (a 369 km de Cuiabá) lamentou, no Instagram, as mortes de Vinicius Oliveira de Carvalho e Vitor da Silva Feitoza, de 20 e 18 anos, ambos envolvidos supostamente na execução do sargento Djalma Aparecido da Silva, na segunda-feira (22).

A dupla teria dado suporte ao executor do crime e morreu em confronto com as forças policiais nesta sexta-feira (26),  na chácara Pica Pau, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá).

A nota de pesar foi publicada no story da rede social da prefeitura, em nome do prefeito Claudinei Singolano (Republicanos), da vice-prefeita, Angelita Amorim (Republicanos), e “servidores”. O post gerou polêmica entre os militares e, depois, foi apagado.

“A Prefeitura Municipal de Alto Garças-MT, através do prefeito Claudinei Singolano, e da vice-prefeita Angelita Amorim, bem como todos os servidores municipais manifestam profundo pesar pelo falecimento”, diz trecho da postagem.

“A administração municipal se solidariza com a digna família e amigos neste momento de extrema dor, e expressa as mais sinceras condolências pela irreparável perda”, acrescentou. Após a polêmica, prefeito ressalta que “a nota de pesar é para a família. Então, não há intenção nenhuma de magoar nenhum policial” – veja posicionamento ao final.

Segundo a PM, Vinicius tinha passagem por estelionato em 2022. Já Vitor, de 18 anos, segundo a polícia, possuia extensa ficha, pelos crimes de roubo, furto, direção perigosa, dirigir veículo sem carteira de habilitações, adulteração de sinal de veículo e aplicação de moeda falsa. Ambos eram naturais de Alto Garças.

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O outro lado

Em entrevista ao RD News, o prefeito Claudinei Singolano explica a situação. Segundo ele, a nota foi dedicada para a família dos mortos, seguindo um costume que a cidade já possui, de prestar solidariedade no momento de luto.

“A nota de pesar é para a família. Então, não há intenção nenhuma de magoar nenhum policial, já que o policial faz o trabalho dele, apenas nós temos esse costume de todas as pessoas que morrem aqui, que são de Alto Garças, fazer para a família, o sentimento para a família e nada mais, né? Agora, se a gente, às vezes, deixou alguém, assim, magoado pelo que aconteceu, a gente também sente, porque o policial podia ter morrido nesse confronto, né? Então, é complicado, mas foi muito pela família, tá? Só para esclarecer”, declarou ele.

Fonte: RD News