O suspeito de mandar matar uma mulher, cujo corpo foi encontrado às margem de um canavial, foi morto em confronto com a Polícia Civil.
Os dois acusados de executar o crime foram presos em flagrante. O homem morto no confronto foi identificado como Dorvalino Pereira dos Santos, de 77 anos.
Ele era marido da mulher assassinada, identificada como Marta Maria Ferreira Leitão, de 34 anos.
O corpo, com tiros na cabeça, estava jogado em uma lavoura de canavial, na zona rural da cidade de Campo Novo do Parecis (396 km a Noroeste de Cuiabá) nesta quinta-feira (11).
Segundo a versão oficial da Polícia Civil, os policiais foram até à residência da mulher, para levantar informações e os documentos que pudessem identificar a vítima.
Na casa, encontraram Durvalino, que se apresentou com marido de Marta.
Questionado se ele possuía algum documento oficial da vítima, ele sacou uma arma.
Um dos policiais contou que tentou desarmar o idoso e pediu que ele largasse o revólver, o que não foi obedecido.
Em tom de revolta, Dorvalino apontou a arma contra os policiais, que revidaram.
Dorvalino foi baleado, e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou que ele já estava sem vida.
A Polícia Civil realizou a liberação do corpo de Marta para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec).
DOIS PRESOS – Nas investigações, a Polícia Civil descobriu que dois homens, em um carro modelo VW Golf, mataram Marta e “desovaram” o corpo ao lado de um canavial.
Seguindo as pistas, os policiais prenderam, ainda em flagrante, os dois acusados: A.T.S.M., de 19 anos. e R.J.B.O., de 24 anos, e ainda apreenderam o carro e a arma que eles usaram no crime.
O acusado mais jovem, A.T.S.M., foi o primeiro a ser preso pela Polícia Militar. Na sequência, policiais civis e militares localizaram a residência do segundo acusado, R.J.B.O.
Na segunda casa, segundo a Polícia, os policiais encontraram e apreenderam o veículo Golf e um revólver de calibre 38 usados no crime.
Os dois foram autuados em flagrante em crime de feminício triplamente qualificado (sem um mínimo de defesa da vítima), e de ocultação de cadáver, além de porte ilegal de arma de fogo.
PRIMEIRO FEMINICÍDIO – A primeira mulher assassinada em 2024 foi Rosilda Nogueira Rodrigues, de 61 anos.
Ela foi agredida e morreu no Hospital Meropolitano de Várzea Grande (Grande Cuiabá).
Rosilda, segundo a Polícia, morreu na quarta-feira (10), após um mês hospitalizada.
Ela foi socorrida em casa, após ser encontrada desacordada pela neta.
O marido de Rosilda, de identificação não foprnecida, é o acusado pela morte da mulher, e o crime foi qualificado como feminicídio.
A vítima era moradora da cidade de Santa Terezinha (1.312 km a Nordeste de Cuiabá).
No histórico, consta que a neta ouviu avó chorando, logo após à meia-noite dia 10 de dezembro do ano passado.
A neta contou, ainda, que encontrou a avó desmaiada no chão e nua.
Ao lado, estava o marido dela chorando.
Uma ambulância da cidade foi acionada e fez o resgate.
Em estado muito grave, Rosilda foi transferida para a cidade de Confresa.
O quadro clínico dela se agfravou ainda mais, e ela teve que ser transferida para o Metropolitano de Várzea Grande.
Mesmo ainda muito abalada pela morte da avó, a neta contou à Políci, que o acusado fazia uso de bebida alcoólica e que a vítima já tinha pedido para ele deixar a casa.
Fonte: Diário de Cuiabá