Uma virada de ano marcada por uma tragédia motivada pela queima de fogos de artifício. Brenne Abrantes, estudante de odontologia e tutor do cachorrinho Theo, de 8 anos, se diz inconformado com a morte do animal, causada pelos estrondos do Ano Novo. Em um comentário feito no Instagram, ele relatou inclusive a falta de apoio dos órgãos competentes para punir os responsáveis pelo ato.
“Ainda estamos inconformados pelo ocorrido. Fizemos a denúncia e deixaram a gente desamparado dizendo que haviam muitas denúncias e que não tinha o que fazer”, disse.
Theo morreu durante a madrugada de segunda-feira (1º), em Cuiabá, após se desesperar com o barulho dos fogos de artifício e pular do 8º andar do prédio onde os tutores moram. O estudante de odontologia contou que acionou a Polícia Militar, mas os responsáveis pela soltura não foram localizados.
Na primeira postagem na rede social, logo depois do ocorrido, Brenne reforçou o pedido pela proibição dos fogos de artifício.
“Estou sem forças para escrever aqui, mas quero aproveitar e orientar a todos que estão aqui lendo a evitar fogos e bombas nessa data de hoje, lembre-se que crianças autistas e idosos sofrem muito também…é isso. Chega de fogos de artifício, será que é tão difícil entender?”, reiterou.
Proibição dos fogos
Vale ressaltar que no começo do ano passado foi aprovada uma lei pela Câmara de Vereadores que proibia a soltura de fogos que emitissem sons em Cuiabá. A determinação entrou em vigor em agosto de 2023.
O descumprimento inclusive pode gerar multa de R$ 2 mil, entendendo-se como reincidência o cometimento da mesma infração num período inferior a 30 dias.
A lei autoriza apenas a utilização dos fogos de artifício que tenham efeito visual, sem a produção de sons que possam perturbar pessoas e animais.
Fonte: Leiagora