Pais de alunos participam de palestra com psicólogo visando a formação de filhos mais saudáveis

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“A paternidade e a maternidade, não são uma ciência exata, mas o diálogo é a base de todas as relações saudáveis. Os filhos precisam entender que todas as ações têm consequências e vão aprender muito melhor com os exemplos que observam no dia-a-dia”, argumentou o psicólogo clínico, Rosimar José de Lima, durante a palestra Construindo pontes, não barreiras: Estratégias Práticas para a Formação de Filhos mais Resilientes e Saudáveis, para pais de alunos do fundamental I e II do Colégio Notre Dame de Lourdes, em Cuiabá.

A palestra, que faz parte do trabalho de capacitação continuada de toda a comunidade escolar, contou com a presença de dezenas de pais e mães de estudantes.

Para Eloá Fernandes, mãe de um aluno do 6º ano, esse tipo de palestra sempre agrega para os pais que podem repassar aos nossos filhos parte do conhecimento. “São dicas realmente valiosas que vão nos auxiliar bastante. Eu acredito que os pais precisam estar unidos para que a gente possa seguir em frente, junto com a escola”

Renato Bett, que também participou da palestra, é pai de duas alunas, uma no 5º e outra no 3º ano, afirmou que a troca de experiências e conhecimentos faz com que os pais consigam melhorar a dinâmica do colégio em relação ao acompanhamento do filho. “Você entende melhor o que está acontecendo dentro do colégio, além daquilo que você percebe pelo teu filho. Auxilia muito na relação da família com o colégio, sem nenhuma sombra de dúvida”.

Durante a palestra, Rosimar explicou que as crianças e os adolescentes têm a necessidade de pertencer. “Ser integrado, de ser aceito, ser acolhido”.

“O vínculo inicial é muito importante e significativo, vai deixar marcas para toda a vida. Assim, é preciso dialogar e acolhe, ter uma escuta ativa e empatia. Ensinar e exemplificar. Respeitar as diferenças e entender a perspectiva dos outros.”

O psicólogo alertou que é necessário aprender a lidar com o fracasso, com a frustração, e saber que isso faz parte do processo. Os adolescentes e as crianças devem enfrentar as consequências. “Permitir que enfrentem as consequências naturais de suas ações e, acima de tudo, oferecer apoio e compreensão quando eles se esforçam para superar obstáculos. Não se trata de remover os obstáculos do caminho deles, mas de equipá-los com as ferramentas para superá-los”, finalizou Rosimar.

Além do momento com os pais, o psicólogo também conversou com alunos, buscando trabalhar a relação entre eles, convivência, respeito e inclusão.