Os corpos de Welison da Silva, de 24 anos, e Daniel Souza Campos, de 28 anos, ambos mortos nesta quinta-feira (23) por membros da facção criminosa Comando Vermelho dentro do presídio “Ferrugem”, em Sinop (497 km de Cuiabá), foram decapitados. Um deles ainda teve os braços arrancados. Os criminosos ainda colocaram as cabeças em cima dos corpos, junto de um bilhete. As vítimas seriam integrantes da facção Tropa Castelar, que age no norte do Estado.
Os corpos foram encontrados por policiais penais durante processo de destranca e conferência. Dentro da cela, foi encontrado um bilhete assinado por membros do CV em Mato Grosso, informando que integrantes de facção rival serão mortos.
A Secretária de Segurança Pública (Sesp) informou que a Politec e a Polícia Civil foram acionadas para os procedimentos legais de perícia e investigação da causa, além das circunstância das mortes.
OUTRO LADO
O secretário de Estado de Segurança Pública, Cesar Augusto Roveri, negou que as mortes de detentos dentro da penitenciária tenham ligação com uma guerra entre facções criminosas. À imprensa, Roveri alegou que tem ‘outras informações’ sobre o caso.
“A informação que eu tenho é que não foi guerra PCC/Comando Vermelho, até porque nós separamos no estado de Mato Grosso. Organizações criminosas, nós não colocamos juntas”, afirmou.
Segundo o secretrário, a medida faz parte dos esforços da Sesp de garantir um cotidiano com mais tranquilidade, inclusive dentro da vida carcerária. (HNT)