Familiares de empresária que morreu no Manso contestam morte ‘acidental’

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Familiares da empresária Elaine Stelatto Marques, que morreu afogada no Lago do Manso na última semana, estiveram na Delegacia de Chapada dos Guimarães (77 km de Cuiabá) e prestaram depoimento à polícia, na tarde desta segunda-feira (23). Apesar da causa da morte apontada como “acidental”, pessoas próximas à vítima contestam a causa da morte.

No local, estiveram presentes o irmão, o primo e duas advogadas. A sequência de ‘entrevistas’ junto a Marlon Luz, delegado responsável pelo caso, se dá após pessoas próximas à vítima apontarem ‘indícios de feminicídio’ e ‘inconsistências’ em torno da morte da empresária. Após uma longa conversa com o delegado, que durou pouco mais de três horas, deixaram a delegacia sem se manifestar. 

Apesar disso, o escrivão, o chefe de operações e o próprio delegado confirmaram o depoimento. Segundo Marlon, esclarecimentos sobre o caso só serão fornecidos à imprensa após a liberação do laudo da Perícia Técnica Oficial, que deve acontecer em 30 dias. A investigações seguem em sigilo. 

Ainda na manhã desta segunda-feira, um homem identificado apenas como ‘Japão’ foi ouvido. Conforme informações do boletim de ocorrência, ele foi apontado como o encarregado de guinchar a embarcação onde Elaine estava no dia do acidente.

Conforme noticiado anteriormente pelo HNT, no dia em que morreu, a vítima estava acompanhada de Cleber Figueiredo Lagreca, advogado e servidor da Secretária de Meio Ambienta de Mato Grosso. Informações repassadas por familiares dão conta de que Elaine havia conhecido o rapaz há pouco tempo, por meio das redes sociais.

Questionada, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT) afirmou que não acompanha o caso. (HNT)