‘Se Silval sair como candidato a deputado federal, ele é eleito em MT’, diz Júlio

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Júlio Campos (União Brasil) acredita que se o ex-governador Silval Barbosa, condenado por corrupção, se candidatar como deputado federal, tem chances de ser eleito em Mato Grosso. Para o deputado estadual, o governo de Silval teve muitas falhas, mas deixou muitas obras. A declaração foi dada durante o podcast Pinga Fogo, apresentado pelo Sindicalista Rosenwal Rodrigues com o jornalista Enock Cavalcanti, na manhã desta segunda-feira (9), no YouTube.

“Política não se morre, se alguém fizer um pior governo o político pode ressuscitar, um exemplo disso é Silval Barbosa, politico que foi condenado pela Justiça, processado, corrupto confirmado, delator, mas que se hoje for confirmado como deputado federal se elege em Mato Grosso”, pontuou.

Silval Barbosa teve uma carreira política extensa e foi condenado por liderar esquema de recebimento de propina em troca de concessão de incentivos fiscais, que retirou mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Ele confessou o crime e foi condenado a 20 anos de prisão, cumprindo 21 meses em regime fechado – de 17 de setembro de 2015 a 13 de junho de 2017 -, e mais 23 meses em prisão domiciliar – de 13 de junho de 2017 até 15 de maio de 2019.

Diante de todos os escândalos, o chefe de gabinete de Júlio Campos, Kennedy de Jesus Marques, se tornou réu em fevereiro de 2023 em uma ação penal da Operação Arqueiro, deflagrada pela Gaeco durante o mandato da primeira dama Roseli Barbosa na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), em decorrência de desvios de R$ 8 milhões. Nessa época Kennedy era assessor da Setas.

Apesar do processo, Júlio decidiu manter Kennedy em seu gabinete, pois segundo ele nada foi comprovado e ele pode ser inocente.

“Nem todo mundo que responde a processo se torna réu, não gosto de julgar as pessoas precipitadamente, me ajudou na campanha, tá fazendo um trabalho muito bom no meu gabinete, ele me comunicou quando foi indiciado e colocou o cargo e disposição, mas eu disse não, ainda mais que um processo antigo”, explicou.

Fonte: Gazeta Digital