Policial civil do Pará é preso acusado de agredir pai e irmã em MT; ele nega agressão (vídeo)

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Um homem de 37 anos, policial civil do Estado do Pará, foi preso na terça-feira (19) após  uma confusão em Aripuanã (1.203 km de Cuiabá). Na ocasião, o homem foi acusado de agredir o pai idoso de 74 anos e a irmã de 35, além de, acidentalmente, atirar na parede da casa da família. O policial civil nega a agressão (veja vídeo abaixo).

De acordo com o boletim de ocorrência, as informações apontam que o suspeito estava bastante alterado e afirmando que iria prender seu pai. Quando as equipes chegaram na residência, o homem ainda estava alterado. Assim, foi dada ordem de parada, mas o policial a teria ignorado e partiu para cima do seu pai, segundo a polícia. O idoso caiu no chão e sofreu hematomas.

Segundo o documento policial, o suspeito ainda se manteve bastante exaltado, sendo necessário o uso da força para contê-lo. Aos policiais, a vítima de 35 anos relatou que não é a primeira vez que seu irmão fica agressivo. A testemunha conta que as agressões foram iniciadas após o policial bater o carro da família durante uma viagem para Juína, onde ele foi buscar um medicamento.

Segundo as vítimas, o suspeito chegou de viagem bastante alterado, o que causou uma discussão generalizada na casa. Segundo a PM, o suspeito possui posse de arma de fogo e foi guardá-la, momento em que ele discutiu com o pai segurando sua mão e a arma.

Houve um disparo acidentalmente, acertando a parede da casa. O idoso aparentou lesão corporal na barriga e pernas devido a uma suposta agressão sofrida. A mulher também reclamou de dores no braço ocasionado pelo suspeito.

Versão do policial civil

O policial civil tratou de se esclarecer. Ele assegurou que houve um mal entendido por parte da PM da cidade que o deteve e o levou preso, como se ele fosse agressor e tivesse atirado propositalmente na parede da casa dos pais. O policial contou a sua versão, afirmando que não teve a intenção de agredir o pai, mas sim, o desarmou em um momento de surto causado por problemas de saúde.

“Foi quando houve o disparo na parede da casa e por conta disso, teria que levá-lo para a delegacia para explicarmos o ocorrido”, disse o policial, complementando que o pai não aceitou a determinação e por causa disso reagiu e na sequência houve uma briga que envolveu a irmã.

O policial ainda disse que foi agredido: “Declaro para os devidos fins de direito quê os atos atentatórios à justiça, só foram cometidos pelo sargento que conduzi-o a abordagem e que os demais militares agiram com maestria e bom atendimento, especialmente o comandante”. No vídeo ele conta que foi agredido.