O secretário municipal de Turismo de Chapada dos Guimarães, está em Marrocos e vivenciou o terremoto que na sexta-feira (8) matou mais de mil pessoas até o momento.
Alexandre gravou um vídeo contando detalhes a respeito do momento que a terra começou a tremer e o que viu nas horas seguintes ao tremor. A magnitude chegou a 6.8 na escala Richter. A professora da UFMT, Flávia Santos, também estava no local. Porém, ambos não tiveram ferimentos.
“Foi um momento muito difícil e assustador. Vim ao Marrocos a trabalho e estávamos muito felizes nesta viagem participando desse processo. Estávamos jantando aqui no hotel, quando de repente tudo começou a tremer, os lustres começaram a tremer, talheres, copos e taças caíam tudo no chão. Saímos depressa para a rua. Foi quando nos demos conta que estávamos vivenciando um terremoto”, relata Alexandre.
O secretário relata que em poucos minutos após o terremoto houve intensa gritaria e o tumulto dominou as ruas. Aos poucos as pessoas saíram dos prédios, em desespero, temendo desabamentos.
“Ficamos a noite toda na porta dos prédios porque não tínhamos noção do que podia haver acontecido. Nesse momento as redes sociais e os sites internacionais começaram a avisar o tamanho da tragédia”, conta.
Alexandre Barão narrou ainda que não houve tantas destruições na região em que estava, mas próximo dali havia espaços com construções milenares que sofreram danos consideráveis.
O secretário ainda informou que houve um fluxo intenso de ambulâncias em frente ao hotel em que estava abrigado. Apesar disso, Alexandre Barão informou que está bem. “Estamos em uma área tranquila agora, temos alimentos e a internet foi restabelecida. Estamos aflitos, mas aguardando o melhor desfecho para essa história nesse momento tão triste aqui para o Marrocos”, encerrou.
Dados da tragédia
O total de mortos depois que um forte terremoto atingiu o centro do Marrocos chegou a 1.037, segundo o Ministério do Interior do país.
O sismo — de magnitude 6,8 — fez com que as pessoas corressem para as ruas de Marrakech e de outras cidades próximas. Um tremor secundário, de magnitude 4,9, foi sentido 19 minutos depois.
Muitas das mortes ocorreram em áreas montanhosas de difícil acesso — pelo menos 672 pessoas ficaram feridas, 205 delas em estado grave, segundo as últimas informações. Há relatos de pessoas presas em escombros. Fonte: Repórter MT
Veja vídeo gravado pelo secretário